O governador Flávio Dino (PCdoB) aumentou impostos pelo menos três vezes em apenas 4 anos do seu primeiro mandato, iniciado em 2015 e que se encerra hoje. As medidas pesaram no bolso do contribuinte maranhense, que passou a ter de arcar com valores mais altos em uma série de produtos e serviços no estado.
A política de aumento de impostos foi utilizada pelo comunista como uma forma de tentar reequilibrar as contas do estado, desajustadas justamente a partir do início da sua gestão, quando houve inchaço da máquina pública, elevação em gastos com a comunicação, propagandas e aluguel de jatinhos e queda do Produto Interno Bruto (PIB).
Apesar de o governador ter obtido orçamento recorde nos 4 anos seguidos a frente do Poder Executivo – com maior potencial de investimento em todas as áreas de atuação -, ele conseguiu aumentar em 40% a dívida pública do estado junto ao Tesouro Nacional, se comparado com a gestão anterior.
O aumento de impostos então surgiu como uma retórica de que a necessidade se deu para combater a crise nacional que abalou o país nos últimos anos, e consequentemente atingiu os estados da federação.
O primeiro aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na gestão comunista ocorreu após aprovação de projeto de lei de autoria do governador Flávio Dino na Assembleia Legislativa em dezembro de 2015.
O terceiro aumento de impostos ocorreu no início deste mês, com aprovação no Legislativo Estadual de outro projeto de lei
de autoria do chefe do Executivo, após conquistar a sua reeleição para novo mandato.