Wellington volta a destacar situação precária da MA-006

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) encaminhou nesta semana ofício ao Governador Flávio Dino (PCdoB) solicitando que ele se posicione quanto a MA-006, rodovia estadual que interliga a Região Sul ao Norte do Maranhão, atendendo municípios como Grajaú, Arame, Fortaleza dos Nogueiras, Carolina, Formosa da Serra Negra, Tasso Fragoso e Alto Parnaíba.

Ao fundamentar a denúncia, Wellington destacou depoimentos de agricultores, motoristas e outros maranhenses que se sentem enganados com mais uma promessa não cumprida do Governador.

“É pela MA-006 que passa boa parte da produção do agronegócio e outros pontos da economia maranhense. De acordo com relatos da população, na época da campanha eleitoral, o governador prometeu que iria recuperar a estrada, caso fosse eleito. Flávio Dino já está no último ano do mandato e o que a população encontra na MA-006 é buraco pra todo canto. Governador, é uma vergonha ter uma rodovia naquelas condições”, disse Wellington.

Como já mostrado pelo Blog do Gilberto Léda, os comunistas prometem desde 2016 a recuperação da estrada (reveja).

Por conta dos problemas, moradores da região de Grajaú e Arame chegaram a interditá-la na semana passada. Mas, até agora, não houve mudança no panorama.

Militantes realizam ato pró-Lula em frente à Justiça Federal no MA

De O Estado

Militantes do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), de outras legendas de esquerda e eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizam ato público em frente à sede da Justiça Federal no Maranhão, situada no bairro da Areinha.

Com o auxílio de carros de som e de um trio elétrico, uso de bandeiras, camisas vermelhas e gritos de ordem, os militantes protestam contra uma eventual condenação do ex-presidente, que está sendo submetido neste exato momento a julgamento no TRF-4, em Porto Alegre [saiba mais aqui].

Os militantes chegaram no local no início da manhã de hoje, e acompanham o julgamento do petista, que é transmitido ao vivo, num link disponibilizado pela Justiça Federal no youtube.

Sarney diz que quer Lula absolvido

Do Valor Econômico

O ex-presidente José Sarney (PMDB) disse nesta terça-feira esperar que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, absolva o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A corte julga recurso da defesa de Lula contra a decisão do juiz Sérgio Moro, da primeira instância, que o condenou nove anos e meio de prisão no caso do tríplex do Guarujá.

Para Sarney, uma eleição sem Lula “será sempre contestada” por deixar “uma frustração grande em parte do eleitorado”. Caso condenado, Lula pode ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa e, assim, impedido de concorre à Presidência neste ano.

 “Uma eleição sem o Lula deixa uma frustração grande em parte do eleitorado e será sempre contestada”, disse ele ao Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor. “Lula é um grande líder popular e de grande experiência. Espero que o tribunal o absolva.”

AO VIVO! Acompanhe o julgamento de Lula no TRF-4

Acompanhe aqui o julgamento do ex-presidente Lula (PT) no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. O petista foi condenado em julho do ano passado pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo a compra de um tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo.

A defesa do ex-presidente, no entanto, recorreu da decisão do juiz Sérgio Moro e o recurso será julgado amanhã pelos desembargadores federais João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus, do TRF4. Moro é o juiz responsável pelos processos da Operação Lava Jato que correm na primeira instância da Justiça Federal, no Paraná.

 

Lava Jato: entenda o julgamento de Lula pelo TRF-4

Da Carta Capital

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) julga na quarta-feira 24 o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a condenação a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, imposta em julho passado por Sergio Moro. O resultado do julgamento em Porto Alegre deve marcar o início do périplo do petista pelo direito de ser candidato nas eleições presidenciais de outubro.

Moro, responsável pela Operação Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, considerou Lula culpado ao acatar a acusação do Ministério Público Federal (MPF) de que a reserva e a reforma do tríplex no Guarujá (SP) seriam pagamento de propina da OAS como contrapartida por contratos da empresa com a Petrobras. Lula recorreu, alegando inocência. O MPF também, mas pedindo pena maior.

O julgamento será realizado pelos desembargadores João Pedro Gebran Neto, Victor Laus e Leandro Paulsen e começa hoje, às 8h30 (horário de Brasília). O resultado deve estar definido na própria quarta-feira.

Como será o julgamento?

Gebran Neto, relator do caso no TRF-4, inicia a sessão lendo o relatório do caso. Na sequência, o MPF tem 30 minutos para expor sua argumentação. Depois, é a vez dos advogados de defesa, que têm 15 minutos cada um para se manifestar – além de Lula, há outros seis réus. Gebran Neto é o primeiro a votar, seguido por Paulsen, revisor da ação, e Laus.

Se Lula for condenado, o que acontece?

A defesa do ex-presidente poderá recorrer do caso ao próprio TRF-4 e também aos tribunais superiores em Brasília – o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Que tipos de recursos podem ser apresentados?

Isso depende do resultado do julgamento. Se os três desembargadores tomarem decisões exatamente iguais, tanto com relação à condenação quanto com relação ao tamanho da pena, a defesa de Lula poderá apresentar apenas os chamados embargos de declaração. Esse tipo de recurso tem como objetivo esclarecer pontos específicos da sentença e é julgado pela própria 8ª Turma. Isso faz com que esse tipo de julgamento ocorra mais rapidamente.

Se Lula for condenado por unanimidade ele não tem mais recursos?

Tem. Caso Lula seja condenado por 3 a 0 em todos os quesitos, sua defesa pode pedir o efeito suspensivo do acórdão. Esse pedido seria encaminhado ao STJ.

E se a decisão não for unânime?

Se o resultado do julgamento não for unânime – por exemplo, se um dos magistrados inocentar Lula ou condená-lo a uma pena menor que os outros dois colegas – é possível apresentar embargos infringentes. Esse recurso, cujo objetivo é reformar decisões ao solicitar a prevalência de voto favorável ao réu, prolongará o encerramento do caso.

Os embargos infringentes não são julgados apenas pela 8ª Turma, mas também pela 7ª Turma do TRF-4, composta também por três desembargadores – Márcio Antônio Rocha, Claudia Cristina Cristofani e Salise Monteiro Sanchotene. As duas turmas formam a 4ª Seção da corte, especializada em Direito Penal.

Em média, o TRF-4 leva sete meses para julgar os embargos infringentes, mas como o caso de Lula tramita em uma velocidade maior que os outros da Lava Jato, isso pode ocorrer antes.

E Lula poderá ser preso?

Se condenado, Lula só poderia ser preso quando todos os recursos disponíveis no TRF-4 estiverem esgotados. Ainda assim, o ex-presidente poderá entrar com recursos no STJ e no STF contra sua prisão.

Cabe lembrar, também, que neste meio tempo o STF pode reabrir a discussão a respeito da prisão após julgamento em segunda instância. Em outubro de 2016, pressionado pela onda anticorrupção criada pela Lava Jato, o Supremo mudou sua jurisprudência e decidiu, por 6 a 5, manter a possibilidade de prisão após condenação em corte de segunda instância, caso do TRF-4.

Nos últimos meses, no entanto, o ministro Gilmar Mendes mudou de posição – agora ele indica ser contra a prisão após o julgamento em segunda instância. Além dele, outro voto neste sentido seria de Alexandre de Moraes. Nomeado por Temer, Moraes substituiu Edson Fachin, que votou pela possibilidade da prisão.

E Lula poderá ser candidato?

A Lei da Ficha Limpa torna inelegíveis os candidatos condenados por um órgão colegiado de segunda instância, como o TRF-4. Ocorre que, no caso de apresentação de embargos de declaração e infringentes, a eventual condenação pode ser considerada momentaneamente suspensa, permitindo a formalização da candidatura de Lula.

Um caso julgado em 2017 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serve como precedente. Em outubro, a corte confirmou a eleição de Francisco Cleber de Aquino (PR), prefeito de Araújos (MG). Quando Aquino concorreu, em outubro de 2016, os embargos infringentes de uma condenação por corrupção eleitoral ainda não estavam julgados. Isso ocorreu apenas em novembro daquele ano. Assim, o TSE deferiu a candidatura e a eleição de Aquino.

No caso de Lula, tudo dependerá da velocidade do julgamento dos eventuais embargos, pois há um prazo para as candidaturas serem registradas na Justiça Eleitoral. Neste ano, este prazo começa em 20 de julho e vai até 15 de agosto. Partidos, candidatos e o Ministério Público Eleitoral podem solicitar a impugnação de candidaturas, o que fará a Justiça Eleitoral analisar a ação.

No caso da disputa pela Presidência da República, cabe ao TSE referendar ou não as candidaturas. Se os embargos de declaração ou infringentes ainda estiverem em aberto no TRF-4, a Justiça eleitoral deve considerá-lo elegível e, portanto, permitir sua candidatura.

Outra possibilidade é que Lula consiga se candidatar com base em uma decisão do STJ a autorizar sua participação nas eleições.

Se Lula entrar na disputa, o PT poderia trocar de candidato?

Sim. O prazo para os partidos trocarem de candidato na urna se encerra 20 dias antes do primeiro turno. Como a eleição ocorre em 7 de outubro, a data limite seria 17 de setembro.

Se eleito, Lula poderá tomar posse?

Depende. Se conseguir participar da disputa eleitoral e ganhá-la, Lula poderia ser impedido de assumir o cargo caso seu processo chegue ao fim – quando os recursos estiverem esgotados. Uma data importante nesta eventualidade é 19 de dezembro, último dia para a diplomação dos eleitos.

Caso Lula ainda não tiver sido diplomado quando os recursos se esgotarem e não consiga reverter a condenação, ele pode enfrentar um recurso contra sua diplomação. Neste caso, caberia ao TSE decidir a respeito de uma eventual “inelegibilidade superveniente” – quando o candidato se torna inelegível depois das eleições.

De Pindaré a Gurupi: João Marcelo cumpre extensa agenda de trabalho

O deputado federal João Marcelo, acompanhado do senador João Alberto, percorreu 14 municípios maranhenses no período de 17 a 20 de janeiro.

Bom Jardim foi o primeiro da agenda, depois Zé Doca, Santa Luzia do Paruá, Presidente Médici, Governador Nunes Freire, Maracaçumé, Centro Novo, Boa Vista do Gurupi, Amapá do Maranhão, Luís Domingues, Godofredo Viana e Carutapera, onde finalizaram a jornada. Para esta região, os dois parlamentares já destinaram várias emendas parlamentares para diversos setores da administração pública municipal.

“Estivemos com prefeitos, vereadores e líderes políticos das regiões de Pindaré e Gurupi, onde tenho dado bastante assistência aos municípios, e tivemos a impressionante percepção do clamor das ruas pelo “Volta Roseana!”, declarou o deputado.

Paulo Ramos: Deusimar Serra faz “coleção” de candidatos a deputado federal

Do blog do Leitão

Deusimar Serra, prefeito de Paulo Ramos, é do mesmo partido do Governador Flávio Dino, o PCdoB, em favor de quem, diga-se, só hipotecou apoio no início de setembro, ou seja, faltando poucos dias para o pleito, em 2014. Por meses, Deusimar Serra flertou com Roseana Sarney, prometendo-lhe apoio ao seu então candidato, Lobão Filho.

É bem possível que Deusimar Serra esteja mantendo a ‘desenvoltura’ para garimpar candidatos. Estamos nos referindo, sim, apenas à eleição de deputado federal.

Vejamos: depois de seguir com Zé Carlos da ‘Caixa’/PT, dando-lhe votos, Deusimar Serra jogou-lhe os pés, antes mesmo de assumir a Prefeitura. Na sequência, Deusimar passou a flertar com Márcio Jerry e depois com Márcio Coutinho, ambos novatos, mas pretendentes a uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Mas Deusimar, ao que tudo indica, não se ‘encontrou’. No ano passado, levou a Paulo Ramos Luana Alves, esposa do ex-prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, do PSB, que assumiu uma vaga em Brasília, com a morte de João Castelo. Deusimar Serra realizou ‘festa’, após uma grande reunião, no começo de 2017, com a presença de futuros mutuários de casas do Projeto residencial “Nova Morada”, cuja retomada dos serviços, Luana Alves garantiu-lhe, especialmente para destravar um montante de, aproximadamente, R$ 8 milhões – nesse projeto, Deusimar Serra trava uma peleja acirrada com o IAC – Instituto de Apoio Comunitário, que também reclama a condução da obra, tanto que existe uma demanda judicial na Subseção Judiciária de Bacabal, da Justiça Federal.

Uma pessoa de dentro do grupo político do prefeito comunista, que pediu para ficar no anonimato, garantiu-nos que Deusimar Serra ainda vai aumentar sua ‘lista’ de candidatos.

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Agente penitenciário é preso com drogas e dinheiro em SLZ

O agente penitenciário temporário Paulo Antônio dos Santos Viegas, lotado no Presidio São Luís 5 (UPRSL5), foi preso na noite de ontem (22) pela Polícia Civil do Maranhão.

No apartamento do acusado, foram encontrados drogas, dinheiro trocado no valor de R$ 5 mil reais, um colete balístico e uma capa do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop).

Ele foi preso em flagrante.

BARREIRINHAS: Léo Costa é acionado pelo MP por improbidade

O Ministério Público do Maranhão ajuizou, nesta segunda-feira, 22, Ação Civil Pública por improbidade administrativa contra o ex-prefeito Arieldes Macário da Costa, conhecido como Léo Costa, e o ex-secretário de Educação de Barreirinhas, José de Ribamar Rodrigues Mota.

Ambos estão sendo acionados por terem descumprido a carga horária mínima do calendário letivo escolar de Barreirinhas em 2016.

Conforme a Lei nº 9.294/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB), “a carga horário mínima anual será de 800 horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver”.

De acordo com o promotor de justiça Guilherme Goulart Soares, que está respondendo pela Promotoria de Barreirinhas, uma investigação do Ministério Público constatou que, em 2016, a Prefeitura de Barreirinhas antecipou o final do calendário letivo das escolas municipais para o dia 30 de novembro, quando inicialmente estava previsto para o dia 16 de dezembro desse mesmo ano.

Portanto, foi verificado que os alunos da rede pública municipal tiveram apenas 175 dias de atividade escolar. O ano letivo foi iniciado em 7 de março de 2016.

O membro do Ministério Público ressaltou que, em ofício encaminhado à Promotoria de Justiça, o ex-secretário de Educação confirmou a antecipação do fim do calendário escolar de 2016 e, demonstrando desconhecimento sobre a legislação educacional, acrescentou que o Município de Barreirinhas teria cumprido o período letivo mínimo exigido pelo MEC, que seria de 175 dias.

“O prefeito e o secretário de Educação desrespeitaram a lei, quando não cumpriram o mínimo de 200 dias letivos. Os gestores municipais não se preocupam com a educação das crianças de Barreirinhas, condenando-as a um trágico futuro”, comentou Guilherme Soares.

Penalidades

Em decorrência do ato de improbidade praticado, o Ministério Público requereu que sejam aplicadas aos ex-gestores, entre outras penalidades, a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.