Thiago Diaz recebe apoio de mulheres advogadas

Mulheres advogadas de varias partes do Maranhão estiveram reunidas pra declarar apoio à candidatura a reeleição de Thiago Diaz, atual presidente da OAB/MA, na tarde de hoje (08). Mais de 200 mulheres advogadas estiveram presentes no encontro.

A classe reconheceu avanços para as mulheres advogadas durante a gestão de Diaz, a exemplo da Creche da Advocacia, espaço onde as mães advogadas podem deixar suas crianças enquanto estão trabalhando.

“Essa foi uma proposta muito criticada e diziam que não seria possível realizá-la. Mas, assim como muitas outras propostas que tínhamos em 2015, conseguimos realizar com o apoio e força de todas vocês”, destacou Thiago Diaz.

Como proposta para a nova gestão, o atual presente destacou a criação do Núcleo de Saúde para as Mulheres, que objetiva proporcionar um atendimento ainda mais cuidadoso para as mulheres advogadas.

Com a proximidade das eleições, que serão no próximo dia 23 de novembro, Thiago Diaz segue na frente da disputa, com uma campanha baseada na prestação de contas pelo trabalho desenvolvido e com propostas para fazer muito mais pela advocacia maranhense.

Lobão e Roberto Rocha votaram a favor de aumento para ministros do STF

Os senadores maranhenses Edison Lobão (MDB) e Roberto Rocha (PSDB) votaram a favor do aumento salarial para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O senador João Alberto (MDB) não estava presente à sessão, e não votou.

A proposta aprovada pelo Senado eleva os subsídios mensais dos ministros em 16,38% — dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.

Foram 41 votos a favor e 16 contrários, além de uma abstenção.

Veja a lista completa.

A favor:
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Ângela Portela (PDT-RR)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho Santos (PR-MT)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Dalírio Beber (PSDB-SC)
Edison Lobão (MDB-MA)
Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Eduardo Braga (MDB-AM)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Fernando Coelho (MDB-PE)
Garibaldi Alves Filho (MDB-RN)
Hélio José (Pros-DF)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jorge Viana (PT-AC)
José Agripino (DEM-RN)
José Amauri (Podemos-PI)
José Medeiros (Podemos-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Paulo Rocha (PT-PA)
Raimundo Lira (PSD-PB)
Renan Calheiros (MDB-AL)
Roberto Rocha (PSDB-MA)
Romero Jucá (MDB-RR)
Rose de Freitas (Podemos-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Telmário Mota (PTB-RR)
Valdir Raupp (MDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Walter Pinheiro (sem partido-BA)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Zezé Perrella (MDB-MG)

Contra
Airton Sandoval (MDB-SP)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Givago Tenório (PP-AL)
José Pimentel (PT-CE)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Reguffe (sem partido-DF)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Roberto Requião (MDB-PR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Wilder Morais (DEM-GO)

Abstenção
José Maranhão (MDB-PB)

Governo Flávio Dino recebeu mais repasses federais que governo Roseana

O governo Flávio Dino (PCdoB) tenta desesperadamente arrumar uma justificativa para o déficit das contas, a quebradeira da Previdência estadual e o cenário de caos financeiro que se desenha para 2019.

Para eximir-se de culpa, os comunistas agora espalham que o problema do Maranhão é a crise nacional.

Segundo levantamento do Palácio dos Leões, o Estado perdeu mais de R$ 1,5 bilhão em repasses federais nos quatro anos da primeira gestão Dino.

Uma simples comparação, contudo, derruba o discurso.

O somatório desse quatros anos de repasses federais ao governo comunista é sempre maior que o do período anterior, do governo Roseana Sarney (MDB) – que encerrou seu mandato com a gestão sendo referência em equilíbrio das contas públicas.

O  Blog do Gilberto Léda está levantando todos os dados e os divulgará em breve. Mostrando que, mais do que de conjuntura nacional, o atual problema financeiro do Governo do Maranhão é de administração.

Policiais rodoviários e fiscais são alvo da PF

A Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação Via Perditiones, com o objetivo de combater o transporte ilegal de madeira serrada pelas rodovias BR 316 e BR 222, no estado do Maranhão.

São alvo das ações, além de empresários e madeireiros, policiais rodoviários federais e fiscais de pista, os chamados “chapas” – contratados para chefia do posto.

Participam da ação aproximadamente 150 servidores entre policiais federais, policiais rodoviários federais integrantes da Corregedoria Geral da PRF, bem como servidores do IBAMA. Por determinação do Juízo da 8° Vara Federal, estão sendo afastados de suas funções 16 servidores públicos. Também são cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária, envolvendo empresários e caminhoneiros do ramo madeireiro, além de 18 notificações de medida cautelar diversa da prisão, 22 mandados de busca e apreensão, bem como 20 intimações.

As investigações apontam que servidores públicos atuavam nos municípios de Santa Inês e de Araguanã, para permitir a circulação irregular de caminhões carregados de madeira sem a devida documentação. Há elementos indicadores no sentido de que esses servidores agiam nas imediações do posto fiscal Estaca Zero, em Santa Inês, para autorizar a passagem dos caminhões sem a devida fiscalização rodoviária e fazendária, deixando de verificar o documento de origem florestal e as respectivas notas fiscais dos carregamentos de madeira.

Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de pertencimento à  organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico de influência, violação do sigilo funcional e receptação qualificada.

O nome da operação, VIA PERDITIONIS, é uma referência ao desvio de conduta perpetrado por alguns servidores públicos em detrimento ao esperado cumprimento de suas funções.

Seplan cita “modernização” ao explicar decreto que lhe concede superpoderes

A Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) do governo Flávio Dino (PCdoB) disse que trata-se de uma medida de “modernização” e “racionalização administrativa” o decreto que concede superpoderes à titular da pasta, Cythia Mota Lima.

“A Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento informa que a medida tem como objetivo promover a modernização e a racionalização administrativa do governo”, informa o comunicado oficial emitido pelo governo.

Publicado na edição do dia 31 de outubro do Diário Oficial do Estado, o decreto nº 34.519/2018 autoriza a atual secretária de Estado do Planejamento e Orçamento a ter total e irrestrito acesso a todas as “contas bancárias dos órgãos, fundos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do Maranhão” (saiba mais).

Pela decisão, a titular da Seplan não precisa, sequer, de autorização ou consentimento dos órgãos a cujas contas ela terá acesso.

“Para os fins dispostos neste Decreto, a SEPLAN pode agir isoladamente, sem a necessidade de aquiescência ou autorização de qualquer outro órgão ou entidade da administração direta ou indireta estadual”, destaca o texto do decreto, que já está em vigor.

Segundo apurado pela reportagem, o ato é mais uma das medidas tomadas pela gestão Dino visando ao corte de gastos, já previsto para o ano de 2019.

Ao dar à Seplan amplo acesso às contas bancárias de todas as pastas do Executivo, o comunista pretende mapear a real situação financeira do Estado, com vistas ao contingenciamento de despesas – cujo aumento é uma das metas da gestão para o ano que vem.

Governo Flávio Dino admite que não tem como manter Previdência em 2019

Com apenas R$ 200 milhões em caixa, Estado aposta principalmente na alienação de bens para honrar compromissos da ordem de R$ 2,4 bilhões previstos para o ano que vem

De O Estado

César Pires cobrou melhores explicações sobre soluções para déficit

Técnicos da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) do governo Flávio Dino (PCdoB) admitiram ontem, durante audiência na Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa que o Estado não tem disponibilidade de caixa para honrar o pagamento de pensões e aposentadorias de beneficiários no ano que vem.

A revelação foi feita aos deputados integrantes do colegiado, na primeira discussão sobre a Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2019. A relatora da matéria é a deputada Francisca Primo (PCdoB) que deve levar o texto final ao plenário no mês de dezembro.

Ao explanar a proposta aos parlamentares, o subsecretário de Planejamento e Orçamento, Marcelo Duailibe, o secretário adjunto da pasta, Roberto Matos, e técnicos do órgão informaram que, atualmente, a Previdência estadual conta com apenas R$ 200 milhões em caixa. Mas a previsão de gastos com pensões e aposentadorias para o ano que vem é de R$ 2,4 bilhões.

Parte da diferença, informaram os membros do governo, deve ser compensada com a alienação de bens do Estado. Com a venda de terrenos e prédios públicos, por exemplo, a gestão comunista estima arrecadar R$ 502 milhões.

“Com esse mesmo tipo de alienação, em 2018, até agora o governo só arrecadou R$ 788 mil. Não arrecadou nem R$ 1 milhão. Como se explica o aumento dessa receita em 2019 para meio bilhão? O problema é que ninguém explica objetivamente como isso será feito”, reclamou o deputado César Pires (PV) após a reunião. Ele questionou quais seriam os bens a serem alienados e como o governo poderia ter certeza da liquidez dos negócios ao longo do ano.

Em resposta, os enviados da Seplan informaram apenas que, caso não haja sucesso nessas operações, o governo “tem um plano B”.

Pedido

Após a audiência, Pires já oficiou ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (Iprev) solicitando as informações sonegadas durante o encontro na Comissão.

“Precisamos ter mais detalhes sobre tudo isso. Vamos votar isso em plenário, daremos aval ao governo para executar esse Orçamento, então, não podemos apenas aprovar sem entender o que vamos autorizar o governador a fazer”, completou.

Outro ponto que chamou atenção dos deputados diz respeito à estimativa de receitas oriundas da prestação de serviços pelo Estado.

O governo aponta uma arrecadação de R$ 132 milhões com essa rubrica, mas ainda não informou que tipo de serviço o Estado presta que justifique essa receita.

O Estado entrou em contato com o Governo do Maranhão e reiterou os questionamentos feitos à equipe da Seplan na Assembleia Legislativa. Em nota, a pasta disse apenas que a audiência não tinha como objetivo discutir o Orçamento de 2019, mas “tratar de assuntos relacionados ao Relatório de Gestão Fiscal referente ao 2º quadrimestre, e do Relatório Resumido de Execução Orçamentária de 2018 referente ao 4º bimestre”.

Braide aponta saques de R$ 1 bilhão do Fepa

Durante a audiência na Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa o deputado Eduardo Braide (PMN) lembrou que o governo Flávio Dino (PCdoB) já resgatou mais de R$ 1 bilhão de valores do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadorias (Fepa) que estavam investidos em aplicações financeiras e que rendiam, até 2017, mais de uma centena de milhões de reais anualmente (saiba mais).

Segundo dados oficiais – extraídos das publicações do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Governo do Maranhão e atualizados até o primeiro bimestre de 2018 – os comunistas receberam o Estado com R$ 1,19 bilhão do Fepa aplicados. Em 2015, resgataram pouco mais de R$ 20 milhões. No ano seguinte, novos resgates, que, somados, totalizaram algo em torno de R$ 47 milhões.

O ano de 2016 terminou com R$ 1,12 bilhão do Fundo aplicados em instituições financeiras e, em 2017, os saques foram dez vezes maiores: R$ 457 milhões retirados das aplicações.

Em 2018, nos dois primeiros meses do ano, foram sacados mais R$ 50 milhões e, com o recente resgate de R$ 440 milhões, autorizado pela Justiça, estima-se que o Fepa tenha em aplicações pouco mais de R$ 150 milhões.

Allan Garcês é integrado à equipe de transição de Bolsonaro

O médico Allan Garcês, paraense radicado no Maranhão, está oficialmente integrado à equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Garcês também é do PSL e foi candidato a deputado federal, tendo obtido mais de 20 mil votos na eleição deste ano.

Apesar das maiores aparições de Maura Jorge (PSL) e Chico Carvalho (PSL) na campanha de Bolsonaro no Maranhão, foi Garcês quem sempre teve mais penetração e representatividade entre os eleitores do presidente eleito no Estado.

O médico integra a equipe de Saúde na transição.

“Respeite a vontade do povo, Flávio Dino”, diz Edilázio Jr.

O deputado estadual Edilázio Júnior (PSD) cobrou do governador Flávio Dino (PCdoB), na sessão de hoje na Assembleia Legislativa, postura democrática e de civilidade em relação ao presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

Edilázio citou como exemplo a solenidade de comemoração dos 30 anos da Constituição Federal, realizada ontem no Congresso Nacional, em que agentes públicos de diferentes linhas partidárias, ideológicas e políticas, além de representantes do Poder Judiciário do país, agiram em respeito à Carta Magna e em relação próprio presidente eleito, presente na sessão especial.

Edilázio advertiu Flávio Dino e pediu para que o comunista espere, pelo menos, o início do mandato de Bolsonaro.

“Peço para que os aliados do nosso governador, apesar da dificuldade que ele tem para o diálogo, falem a ele que a exemplo do Maranhão, onde a democracia foi respeitada na eleição, da mesma forma foi o pleito presidencial. A vontade popular foi prevaleceu na eleição de Jair Bolsonaro”, disse.

Ele citou a crítica de Dino ao convite formalizado ao juiz Sérgio Moro, e cobrou respeito às instituições.

“O governador sem ter mais até assunto para falar do presidente eleito, vai para as redes sociais até falar da posse de Brasília, que ocorrerá no dia 1º de janeiro, comparando com a sua no Maranhão. Vai para as redes sociais dizer que a posse dele, no dia 1º de janeiro é uma posse democrática, será uma posse alegre, uma posse feliz, uma posse festiva, com plumas e paetês e vai e ataca a posse do Presidente eleito com mais de 55 milhões de votos em Brasília. Então o Governador tem de saber respeitar a maioria, como nós respeitamos a maioria do estado do Maranhão”, completou.

No fim do discurso, ele afirmou que apesar de querer se promover nacionalmente, Flávio Dino precisa esperar pelo menos posse e os primeiros atos do presidente eleito.

“Se quer entrar nesse embate nacional, que aguarde mais um tempo, que dê uma quarentena, que espere os primeiros atos, os primeiros movimentos do presidente eleito, como a própria oposição fez aqui no Maranhão. Assim foi a ex-governadora Roseana, que deu essa quarentena ao presidente, o Lobão Filho, o Edson Lobão, enfim, todos esperaram o governo Flávio Dino, dois anos, para que pudesse aflorar novamente a oposição e fazer os contrapontos. Então governador, tenha um pouquinho de paciência, aguarde os atos que o presidente eleito terá”, finalizou.

Sem dinheiro, governo Flávio Dino mostra súbito interesse por projeto que cria nova taxa no MA

O governo Flávio Dino (PCdoB) corre contra o tempo para tentar aprovar, antes do fim do ano, uma proposta apresentada ainda em 2015 e que nunca mereceu a devida atenção dos comunistas.

Trata-se Projeto de Lei nº 006/2015, que institui a taxa de controle, monitoramento e fiscalização das atividades de transporte, manuseio, armazenagem e aproveitamento de recursos minerários e o seu cadastro.

Na prática, se aprovada, a proposta complementa o Código Mineral, visto que, com exceção do Maranhão, todos os estados impactos por mineradoras – como a Vale, por exemplo – são compensados tanto pela Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), como por uma taxa estadual, proposta pelas Assembleias Legislativas.

Esse recurso seria repartido entre estado e municípios.

O projeto é de autoria do deputado Max Barros (PMB), que tenta há anos sua aprovação, sem sucesso (saiba mais).

Agora, passadas as eleições – e com as finanças estaduais à beira do colapso – a gestão Dino tenta pressionar a base aliada a aprovar o projeto, para arrecadar mais.