Uma reunião organizada pela Bancada Federal do Maranhão com o DNIT foi um grande passo para a retomada das obras da duplicação da BR-135, que estão paralisadas por recomendação do Ministério Público Federal e também por decisão do Tribunal de Contas da União (saiba mais).
A importante reunião contou com a participação dos também deputados federais: Eduardo Braide, Edilázio Júnior e Juscelino Filho, o superintendente do Dnit no Maranhão, Gerardo de Freitas Fernandes, o defensor público federal, Yuri Costa, o chefe do escritório regional da Fundação Cultural Palmares, Allan Ramalho e A Assembleia Legislativa do Maranhão foi representada pelos deputados estaduais César Pires e Arnaldo Melo.
Na reunião, foi destacado e confirmado que à Bancada Federal conseguiram duas emendas impositivas no valor de R$ 300 milhões para o pagar o primeiro trecho da duplicação (Estiva até Bacabeira) e para o segundo trecho (Bacabeira até Miranda do Norte).
Impactos minimizados – O defensor Público Federal, Yuri Costa, disse que a principal preocupação da DPU é evitar que os meios de produção e de vida das comunidades quilombolas que vivem nas imediações da BR-135 sofram grandes impactos.
“Têm várias formas da obra ser executada. Algumas de forma extremamente impactante. Outras que, pelo menos, diminuem outros impactos. A função da Defensoria Pública é garantir que as comunidades sejam ouvidas, e que o projeto da obra seja adaptado para que elas possam ter uma diminuição do que elas serão afetadas pela obra”, disse.
Qualidade da obra – A qualidade da obra foi outro quesito muito discutido. De acordo com o deputado estadual César Pires o projeto foi mal executado. “Eu não acredito nas alegações que foram apresentadas. Quando você vai fazer um projeto você tem que levar em consideração todo o ambiente físico no qual aquele projeto vai estar inserido. Se aqui chove mais, estrutura melhor, faz tudo aquilo que se adeque a uma realidade do estado”, disse o deputado.