O governador Flávio Dino (PCdoB) exonerou na segunda-feria (22) o paranaense Joel Fernando Benin da presidência do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Iprev).
Ele comandava o órgão desde a sua criação há pouco mais de um ano. Assume no lugar de Benin o atual presidente da Empresa Maranhense de Recursos Humanos e Negócios Públicos (Emarhp), Mayco Murilo Pinheiro, que acumulará os dois cargos.
A exoneração de Benin tem dois motivos, segundo apurou o Blog do Gilberto Léda.
Um deles é a tentativa de barrar a revelação de detalhes da dilapidação do Fundo Estadual de Pensões e Aposentadorias (saiba mais).
O deputado César Pires (PV) chegou a apresentar um requerimento pela convocação do agora ex-presidente do Iprev, mas, num acordo com o líder do governo na Assembleia, Rafael Leitoa (PDT), ele retirou a proposta de pauta, com o compromisso de que a base aliada ao Palácio dos Leões o liberaria a ser inquirido pelos parlamentares por meio de um convite.
Agora exonerado, Benin já não tem mais esse compromisso.
Preso
A exoneração ocorre, ainda, após a revelação de O Estado de que o Iprev nomeou em seus quadros um dos alvos da Operação Pegadores desencadeada pela Polícia Federal em novembro de 2017 para investigar desvios de verbas da ordem de R$ 18 milhões da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O assessor, segundo a publicação, foi preso durante a operação policial, depois de já haver sido conduzido para depor na Operação Sermão aos Peixes (saiba mais).