Partiu de uma deputada do PCdoB o pedido de vista que culminou com o adiamento, por mais duas sessões, da apreciação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), assinado entre Brasil e EUA, para uso comercial da base de Alcântara para lançamentos de satélites com componentes americanos.
Perpétua Almeida, do Acre, foi a autora do pedido.
Ela requereu vistas na sequência da leitura do relatório do deputado Hildo Rocha (MDB-MA), após derrubadas tentativas de obstrução da oposição.
“Este acordo está embolado por sua possível nomeação como embaixador”, disse a comunista, referindo-se à eventual indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente ds Comissão de Relações Exteriores, para a embaixada do Brasil em Washington.
Bardal
Para quem não lembra, Perpétua Almeida é a mesma parlamentar que, em junho, protocolou documento na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados para tentar barrar oitiva do delegado da Polícia Civil do Maranhão Tiago Bardal, no caso da denúncia de espionagem de autoridades pelo Sistema de Segurança Pública do Maranhão (reveja).