Santa Luzia-Açailândia
Da Coluna do Sarney
Como um humanista, cuja vocação não era a política – e que nela entrou seguindo a máxima de Napoleão de que a política é um destino, e não uma vocação -, exerci o destino com a visão de construir, sem caráter partidário, nem de facção, nem de divisão, nem de considerar os que não pensavam comigo como inimigos.
Todas as ações que fiz pelo Maranhão e no Maranhão foram pensando no conjunto do Estado e no objetivo maior da Política com P maiúsculo, como dizia Nabuco, pensando coletivamente e procurando melhorar a sorte do meu Estado e do meu País. Deus deu-me a graça de poder conduzir-me dessa maneira em todos os encargos que Ele colocou em minhas mãos.
Jovens poetas, eu e meus companheiros pensávamos que não devíamos somente fazer versos e avançar nos gêneros literários, mas também colocar nossas inteligências a serviço do povo de nossa terra.
Como disse no início dessa série de artigos sobre as coisas pelas quais fui responsável, encarnei uma função de liderança, que exerci sem nunca passar por cima de ninguém.
O Maranhão, como disse, era um Estado desintegrado, sem nenhum recurso, mergulhado num obscurantismo que era um prolongamento do século XIX. Para integrá-lo territorialmente, precisávamos integrar a faixa da Amazônia que ficava em nosso território e vivia, sob a dependência do Rio Tocantins, sem ligações profundas, nem culturais, nem econômicas, com o resto do Maranhão e sua capital, São Luís.
Candidato a governador, como já disse, um dos nossos propósitos era incorporar essa região e o sertão, para que pudéssemos buscar a nossa unidade territorial.
Assim, no programa que submetemos ao povo, tínhamos que ligar a Belém-Brasília a São Luís. Então, lembro uma noite, no sítio Natal, onde nos reuníamos, em que tentamos traçar uma estrada que atravessasse a Floresta Amazônica e a ligasse à São Luís-Teresina, que também pretendíamos asfaltar.
Calcule o que não era, há 50 anos, vir de Imperatriz a São Luís. Nem Carolina, que era a cidade mais representativa do sertão, era ligada à Belém-Brasília. Para sair de lá e ir à nossa capital, tínhamos que ganhar os caminhos que demandavam o Sul e o Nordeste e entrar no território maranhense pelo Piauí, e então pegar a intransitável São Luís-Teresina, então quase um caminho de carro de boi.
Pegamos o mapa e riscamos um traçado que, saindo de Santa Luzia, rasgasse a floresta e chegasse à Belém-Brasília. Dois lugares, pequenos acampamentos da construção daquela estrada, existiam como pequenos povoados: Frades e Açailândia. Nesta morrera Bernardo Sayão – o construtor da Belém-Brasília -, quando, muito ferido, ali chegou para embarcar num teco-teco.
Hoje ninguém sabe o que significou essa epopeia, abrir o linhão e começar o seu traçado. Lembro-me bem com que emoção eu, em Açailândia, então um lugarejo, dirigindo um trator, derrubei a primeira árvore. Açailândia hoje é uma referência nacional, com a mais moderna aciaria do Brasil, unindo hoje a área do Tocantins, o sertão, ao Maranhão.
Eu já havia construído a estrada de Carolina-Estreito, possibilitando que as estradas do sertão também tivessem acesso a essa nova via.
Hoje ninguém se lembra, nem os que ali transitam, que ela nasceu de um planejamento e de uma visão de um Maranhão Novo, que afinal surgiu.
Governador Sarney, você deixou um legado que é difícil de não ser lembrado: a criação da Escola de Engenharia do Maranhão que se tornou o principal embrião da Universidade Estadual do Maranhão, a UEMA que tem contribuído pelo desenvolvimento do Estado e da região.
Bom dia.
Lembramos sim presidente o maior desbravamento contemporâneo realizado que ligou o Maranhão de norte a sul. Espinha dorsal do nosso estado, sustentáculo do desenvolvimento de nosso Estado. Que hoje padece de obras estruturais desde a capital ao interior do estado.
Lembramos sim.
Esse véi anda muito saudosista. Kkkkk
Flávio Dino vai ser o Sarney daqui há 50 anos mostrando o que fez e só ele pensa que foi bom. Triste Maranhão.
Esse Sarney não tem parelha na mentira. Diz que recebeu um Estado falido, sem água, sem Luz, enfim, um Estado do Séc. IXX. Em três amos e seis meses construiu um hidroelétrica, a estrada São Luis Teresina, Santa Luzia/Açaiilandia, Fundou a CEMAR e a Caema. Tudo isso com a ajuda dentre outros, de Benedito Buzar, conhecido pelo fato de nunca ter trabalhado. Viva Sarney, agora o Mágico.
Parabéns sarney.
Sarney foi fenomenal para desenvolver um Estado estagnado pela pésssima politica do vitorinismo que assolava o Maranhão.Quem fala mal de Sarney são remanescentes das famílias que foram derrotadas por Sarney tipo família Belo que ficou com quase todas as terras da área nobre de São Luis graças a ponte do São Francisco construida por Sarney que valorizou toda área que os sabidos tomaram conta.Esses são os inimigos do nosso querido Sarney..
fez a estrada Santa Luzia – Açailandia e doou todas as terras aos banqueiros e empresários do sul do país. Isso êle não fala e o povo não sabe…..Fêz a ponte do São Francisco e se apossou de todas as terrras do lado de lá e redistribuiu aos amigos e familiares….Tentou ser um estadista mas não conseguiu ….Já está caducando e delirando…