O professor Franklin Douglas, pré-candidato do PSOL à Prefeitura de São Luís, afirmou em entrevista a O Estado não ter dúvidas da existência de um consórcio de candidatos apoiados pelo Palácio dos Leões nas eleições deste ano na capital – algo que vem sendo veementemente negado pelos pré-candidatos ligados ao governador Flávio Dino (PCdoB).
Segundo ele, o “colegiado” de candidatos é composto não apenas por membros da base esquerdista do governo, mas até por filiados a partidos da base de sustentação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“É consórcio dos Palácios, La Ravardière e dos Leões, onde o contemplado não é o povo”, destacou.
Formado em Comunicação, Direito, mestre e doutor em Políticas Públicas pela UFMA, Franklin Douglas tem 47 anos e deve ser lançado em breve como o nome do seu partido, após uma malsucedida tentativa de formação de uma frente de esquerda, com PT, PCdoB e PCB.
“Buscamos PT e PSB para uma frente de esquerda para São Luís. Fizemos essas sinalizações, desde o segundo turno das eleições de 2018, com o voto em Haddad, passando pela campanha Lula Livre, as mobilizações a favor da Previdência Pública, contra a Reforma Trabalhista e na oposição ao desastre que é o governo Bolsonaro. Não obtivemos retorno. Ao contrário, o PT sinalizou a escolha entre as pré-candidaturas do PCdoB, Republicanos ou Solidariedade, estes dois últimos, inclusive, partidos de sustentação do governo Bolsonaro. O PSB bateu martelo em projeto próprio de candidatura”, destacou. Já o PCB decidiu, em congresso nacional, não disputar eleições.
Douglas tem visão crítica sobre as gestões do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), do governador Flávio Dino e do presidente Jair Bolsonaro. E diz que topou o desafio de ser candidato com a condição de que o PSOL dialogue com a cidade, não com o gueto.
Ora, ora, ora um blogueiro oligarca dando voz ao PSOL, reproduzindo matériado jornal da família. Quem diria? Algo impensável num governo Roseana.
Meu Deus
Desgraceira de esquerda. Arruinou o pais. Sai fora PSOL.
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