Circula nas redes sociais um vídeo em que o ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA e advogado da Comissão Pastoral da Terra, Rafael Silva, denuncia uma tentativa de censura prévia e silenciamento de lutas populares feita através de ação judicial movida pelo Governo do Estado do Maranhão contra ele.
Segundo relato dele, o Executivo pede na ação que ele seja condenado a pagar R$ 50 mil, seja proibido de fazer críticas públicas ao governo e retire quatro postagens que fez no Facebook sobre o tratamento dado a seis moradores do Cajueiro numa ocupação da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular, ocorrida de 23 a 26 de agosto do ano passado. O prédio teria sido “militarizado” sob comando direto do Gabinete Militar do Governo do Estado, segundo o advogado. Ele denuncia nas postagens o tratamento “autoritário” dado aos manifestantes dentro da Secretaria de Estado de Direitos Humanos.
Constam do processo, como anexos da petição inicial da Procuradoria Geral do Estado (PGE MA), peças que informam o monitoramento das redes sociais de Rafael Silva pela Secretaria de Estado de Comunicação e Assuntos Políticos. Um ofício emitido pelo Secretário de Direitos Humanos (Ofício n° 1293 — GAB/SEDIHPOP São Luís, 11 de outubro de 2019), também incluído pela PGE MA, demonstra que o processo foi aberto a pedido do Secretário Estadual de Direitos Humanos, Francisco Gonçalves.
O processo de n. 0843341-26.2019.8.10.0001 tramita na 7ª Vara da Fazenda Pública de São Luís e pode ser acessado pelo Processo Judicial Eletrônico do Tribunal de Justiça do Maranhão. O pedido liminar foi negado pelo Judiciário e segue agora com a fase de contestação, que o advogado terá que apresentar até esta quarta-feira (4).
O Maranhão é um feudo do Governo Chinês, embora seja uma Venezuela!
Nenhuma novidade.
É princípio básico do comunismo a perseguição.
Podem tentar, mais não vão calar o Rafael!
Tempo da CENSURA acabou!
#MeuVereador
Tem que apelar a órgão fora do Maranhão, aqui o […] tem o Ministério público estadual nas mãos e o TJ também. É muito triste dizer um negócio desse, mas é a verdade.
Mais um vereador que se ver derrotado nas urnas e que quer no apagar das luzes da eleição tentar aparecer as custas de uma polêmica sem sentido com o governo pra ver se ganha voto. Triste!