A Polícia Civil do Maranhão, por intermédio da 13ª Delegacia Regional de Presidente Dutra e da Delegacia de Polícia de Santo Antônio dos Lopes, estourou na tarde de quarta-feira (4) uma banca clandestina de apostas que funcionava na Rua da Igreja, próximo ao açude da cidade.
Durante a batida policial, os agentes apreenderam banners, tablets, mini-impressoras e bobinas relativos ao cometimento do delito previsto no art. 50, da Lei de Contravenções Penais.
O dono da banca clandestina de apostas, Radson Lima, que é neto do ex-prefeito Mousinho, foi conduzido para a delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ato delituoso que estaria praticando.
Como funcionava
De acordo com informações, Radson Lima supostamente estaria usando as apostas para tentar manipular a decisão dos apostadores e eleitores.
Há a informação de que até uma “pesquisa” sem registro e gráficos desenhados numa folha de caderno era mostrada ao eleitor que apostava não na vitória do prefeito ou de seu adversário, mas na diferença de votos.
E qual a vantagem disso para o suposto contraventor? Com as apostas clandestinas, Radson faturaria não apenas com a comissão como banqueiro; mas também poderia ficar com todo o dinheiro, caso ninguém ganhasse. “Ninguém ganhou? É da banca”, afirma uma fonte que pediu para não ser identificada.
Segundo a Polícia Civil, esse tipo de aposta clandestina onde os banqueiros se utilizam de pesquisas falsas com o propósito de encher o bolso, vem se proliferando na Região Central do Maranhão em municípios como Tuntum, Presidente Dutra, Dom Pedro, Santa Filomena, São Domingos e outras cidades e vem dando muito trabalho à Polícia.
Radson Lima prestou depoimento da Delegacia de Polícia de Santo Antonio dos Lopes onde foi lavrado um TCO – Termo circunstanciado de Ocorrência e ele poderá responder a delito previsto no art. 50, da Lei de Contravenções Penais.