O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB) fez nesta semana, durante entrevista ao programa Analistas, da TV Guará, uma interessante análise sobre a dificuldade que terá pela frente o senador Weverton Rocha (PDT) se efetivamente decidir ser candidato a governador mesmo contra o atual vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), na eleição do ano que vem.
O tucano afirmou que a milionária votação de Rocha em 2018 – quando obteve mais de 2 milhões de votos – não é garantia de boa votação para o governo. E lembrou o exemplo do também senador Roberto Rocha (sem partido), que teve 1,4 milhão de votos em 2014, para o Senado, e apenas 64 mil para governador quatro anos depois.
“Uma boa votação para deputado estadual”, brincou Zé Reinaldo.
Segundo ele, o principal desafio de Weverton será enfrentar não apenas um governador – já que Brandão estará no cargo de governador em 2022 -, mas dois, numa clara referência ao fato de que Flávio Dino deverá ser candidato a senador na chapa de Brandão.
“Não acredito que isso [milionária votação de Weverton para senador] leve a outro voto. Depende da atuação dele, depende dos benefícios que trouxe. Eu não sei como o povo olha isso, mas enfrentar um governador, e enfrentar dois governadores, ainda é pior do que enfrentar um governador. Um tem o voto e o outro está sentado na cadeira, então, é mito difícil”, pontuou.
Zé Reinaldo tá gá-gá? Dois governadores? Esse parece que não aprendeu nada. Ao renunciar pra se candidatar a Senador (se sentir pelo menos o cheiro que pode perder o Senado, Baloffo se candidata a Deputado Federal, pois sabe que, sem o cobertor amigo do STF, vai ser outro Zé Reinaldo, termina algemado por um juizeco qualquer), ao perder a caneta, ele pode ser governador pro Márcio Jerry, Bira do Pindaré, Zé Inácio e outros menos votado, mas pra prefeito ávido Governador é aquele que tem a posse e o domínio da caneta. Zé Reinaldo tá viajando.