Carla Araújo, do Uol
Em um compromisso fora da agenda, o presidente Jair Bolsonaro foi até a residência do ex-presidente José Sarney em Brasília na última terça-feira (27), mesmo dia em que a CPI da pandemia estava sendo instalada no Senado.
O encontro durou cerca de um hora e apenas Bolsonaro e Sarney participaram.
A reunião teve como um dos articuladores o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), que aconselhou o presidente a buscar uma aproximação maior com o MDB.
“O presidente Sarney é uma figura muito querida pelas lideranças do MDB. É uma referência no nosso partido e poderá ajudar muito a melhorar a interlocutores do governo com os nossos líderes no congresso”, disse à coluna.
Segundo Bezerra, tanto Bolsonaro como o ex-presidente Sarney saíram da conversa com uma boa impressão. “O presidente Bolsonaro me falou que a conversa foi muito franca e amistosa e o presidente Sarney também achou muito positiva”, disse.
“Acalmar Renan”
O principal problema de Bolsonaro com o MDB é justamente a presença do senador Renan Calheiros como relator da CPI.
Questionado se acredita que o encontro entre Bolsonaro e Sarney pode de fato ajudar a uma abertura de diálogo com Renan, o líder do governo disse que “as melhores armas do governo na CPI serão o diálogo com todos os membros incluindo a oposição e a qualidade das informações e dos depoimentos que serão prestados”.
Em seu discurso inicial na CPI, o ex-presidente do Senado usou um tom duro contra possíveis omissões do governo no combate a pandemia, disse que “os crimes contra a humanidade não prescrevem jamais” e criticou duramente o fato de o Ministério da Saúde ter no comando durante boa parte da pandemia o general Eduardo Pazuello.
“A diretriz é clara: militar nos quartéis e médicos na saúde. Quando se inverte, a morte é certa, e foi isso que lamentavelmente parece ter acontecido. Temos que explicar como, por que isso ocorreu”, disse Renan, na ocasião.
Após o apelo de Bolsonaro a Sarney, que mantém uma interlocução direta com Renan, o senador – que também ouviu apelo de outros aliados do governo – afirmou a correligionários que irá calibrar melhor suas falas.
Muito […] em um Metro quadrado. Deus nos livre desses males!
Fica frio, Sarney despachou o GENOCIDA; disse que não ACOITA VAGABUNDOS ANALFABETOS ASSASSINOS E LADRÕES.
Independente de qualquer comentário,ressalto a importância de um maranhense de prestigio nacional e que sirva de exemplo aos atuais metidos a políticos sabichões, de que muitos precisam aprender alguma coisa com os mais antigos. Perfeito ,só Deus.
Sarney não é besta um minuto. Acertou logo com o PR a situação de apoio político à sua filha Roseana a senadora ou a governadora do estado em 2022. Não adianta agora os comunistas e seus lambe-botas estrebucharem porque só resta a Dino 10 meses de mando (jugo) no Maranhão.
E lembrando que luladrao mandou o garoto de recado dele, dinossauro, beijar as mãos de sarney velho.
Ficou pior para quem vivia e se elegeu demonizando o velhao.