Da coluna Estado Maior
Muito se tem falado nos últimos dias a respeito de uma suposta disputa entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís pelo protagonismo da vacinação contra a Covid-19 na capital maranhense.
A despeito do benefício à população que uma “corrida” como essa representa – caracterizada pela ampliação da imunização da população -, há que se pensar racionalmente sobre o assunto.
O governo não é uma prefeitura. E São Luís, não é o Maranhão.
E, já que decidiu também entrar na linha de frente da vacinação – embora o Plano Nacional de Imunização (PNI) tenha definido que esta é uma responsabilidade dos Municípios -, o Governo do Estado precisa, então, direcionar melhor tempo e recursos para garantir uma imunização homogênea dos maranhenses.
Até agora, o Maranhão parece dividido em dois: a capital, São Luís, com quase 70% da sua população adulta já vacinada com pelo menos uma dose; e o interior, onde as prefeituras estão claudicantes, notadamente em razão da falta de doses.
Por esse prisma – e, principalmente, levando-se em consideração que São Luís está muito mais avançada que a média nacional no quesito vacinação – já passa da hora de o Executivo estadual lançar um olhar mais atento para o interior, deixando, pelo menos por ora, a disputa de lado.
Assim, ajudará muito mais a cidade de São Luís a efetivamente contribuir para a imunização maranhense. Sob pena de criar um Maranhão imunizado, na Ilha, e outro ainda refém da Covid-19, no continente.
Só no teu blog que há disputa, vacinar o povo é obrigação, Braide ou Dino, ninguém tá fazendo favor, tem que vacinar sim, e os municípios do Estado podem e devem ter apoio do Governo Estadual, e o Governador tá ajudando muito.
E verdade esse bilete