Dino reage a Edilázio e diz que vai manter política de retenção de vacinas

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), reagiu nesta sexta-feira, 25, à solicitação do deputado federal Edilázio Júnior (PSD) para que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue a política de retenção de doses de vacinas contra a Covid-19 imposta pelo socialista.

O parlamentar protocolou na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal, um pedido formal para que para que o TCU fiscalize a legalidade e a efetividade de procedimentos adotados pelo governador maranhense na distribuição das vacinas contra a Covid-19 adquiridas por meio de recursos públicos federais e entregues ao Estado pelo Ministério da Saúde (saiba mais).

Segundo Dino, tanto os arraias de vacinação – realizado com aplicação de doses diretamente pelo Estado -, quanto a retenção de imunizantes seguirão sendo adotados pelo Executivo estadual.

Atualmente, revelou o governador, “87 municípios estão inabilitados ao recebimento de novas doses” porque não atingiram a meta por ele estabelecida de aplicação de, pelo menos, 85% das doses recebidas.

“Este modelo, da parceria entre o Governo do Estado e os municípios, é uma parceria do bem, e por isso ela vai continuar, porque os resultados estão aqui, e nós não vamos mudar o caminho por causa de um ou outro irresponsável, um ou outro cidadão que, infelizmente, não tem bons propósitos”, disparou Dino, em resposta ao deputado do PSD.

Pedido

Em sua solicitação na Câmara, o parlamentar pediu para que sejam verificadas denúncias feitas por representantes dos governos municipais “em especial da capital São Luís, de que há demora na entrega das vacinas, comprometendo a saúde dos cidadãos maranhenses”; e “avaliar se a mais alta autoridade do estado está fazendo uso político do processo de vacinação, em desrespeito à Constituição Federal” (saiba mais).

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