O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), comentou sobre a sua migração do PCdoB para o PSB, realizada este mês durante entrevista à jornalista Cynara Menezes, no Jornal da Fórum, nesta segunda-feira (28). Dino negou que tenha tomado uma decisão individual e apontou que travou diversos debates no últimos anos.
“Tentei durante 5 anos, perdi todas as posições que defendi. Existe uma regra da sabedoria popular que diz ‘os incomodados que se mudem’. Depois desses 5 anos, ficou uma certa tensão. Eu não poderia ser um elemento de tensionamento permanente”, declarou o governador.
Ao comentarem sobre a desfiliação do governador, algumas lideranças do PCdoB disseram que não podiam tomar uma decisão individual para um dilema coletivo. Dino negou que tenha feito isso: “Eu fiz o debate coletivo, não consegui êxito e busquei outro caminho. Uma divergência mais tática. Mas eu tenho certeza que continuaremos a caminhar muito juntos”, completou.
Questionado sobre quais seriam os debates travados, Dino explicou: “Há questões de programa, de como você faz o debate justo do socialismo hoje no ocidente, questões legais. Não quero dizer que minha posição era a certa e a dos outros era a errada. Eu considerei que era melhor procurar outro caminho”.
O governador apontou que possui sim divergências sobre a manutenção do termo “comunista”, principalmente em uma conjuntura de “combate ao fascismo e defensiva estratégica”. “Considero que, no Brasil, isso acabou sendo alvo de um bombardeio muito intenso, no Estado Novo, na ditadura militar e agora no bolsonarismo. Isso criou dificuldade à atuação, que não é específica do Brasil”, declarou.
Nós da Esquerda ficamos indignados como a polícia matou o Lázaro, com mais de 100 tiros.
Iremos acionar os Direitos Humanos. Isso não irá ficar impune.
Viva o Dino. Viva o Lula, do Nordeste.
Tudo pelo poder. Seu governo foi uma derrota para o Maranhão. Tomara não se eleja mais a nada.