O deputado estadual Roberto Costa (MDB), relator da CPI dos Combustíveis, que apura denúncias de supostas irregularidades envolvendo reajustes de preços dos combustíveis, afirmou em pronunciamento nesta quarta-feira (7), na tribuna da Assembleia Legislativa, que apresentará o relatório da investigação na sexta-feira (9), dentro do prazo previsto. A CPI começou em 15 de março deste ano, presidida pelo deputado Duarte Júnior (PSB).
Roberto Costa rechaçou o pedido para a prorrogação dos trabalhos, destacando que há elementos suficientes para a apresentação de um relatório imparcial e consistente sobre o que foi dito nos depoimentos de testemunhas e convidados.
“O relatório, baseado na documentação que está com a Assessoria Técnica da Assembleia, será imparcial e prezará, acima de tudo, pela verdade, independentemente de quem seja atingido ou beneficiado”, garantiu o parlamentar.
Prorrogação
O deputado afirmou não concordar com o pedido de prorrogação dos trabalhos da CPI, formulado pelo deputado Duarte Júnior, já que o último convocado para depor, empresário Josival Cavalcante da Silva, conhecido como Pacovan, não compareceu na terça-feira (6) para depor, pois conseguiu liberação via habeas corpus.
No dia 30 de junho, Rafaely de Jesus Souza Cavalcante, filha adotiva do empresário, e que aparece juridicamente como sócia de três postos de gasolina (um em São Luís, um em São José de Ribamar e outro em Paço do Lumiar), disse, em depoimento, que apenas havia “emprestado” seu nome para figurar nas empresas de Pacovan, destacando que quem gerenciava tudo, na verdade, era ele.
“Nunca gerenciei nada. Não conheço nada. Apenas trabalhei na central, que era um posto do grupo, no Angelim. O empreendimento era gerenciado por Pacovan”, disse Rafaely.
Todos nos sabemos que o nobre deputado é um “Maria vai com as outras”
E a CPI dos combustíveis nao vai pra frente porque pode afetar o seu queridinho (a) governador (a) .
Ficou parecendo que esse tal de Pacovan implodiu a CPI amadora da Alema? E que, assim, o relator fora escalado para uma suposta “operação abafa”?
O “fato determinado” para a existência de toda CPI (art. 58, § 3.º da CF/88) — que fora “in casu” a apuração dos motivos da explosão dos preços dos combustíveis no MA, parece-nos que não restará suficientemente esclarecido!?
A CPI deveria ser prorrogada sim, não custaria nada. Pelo menos para aguardar o julgamento do mérito do “habeas corpus” impetrado pelo empresário de postos de combustíveis Pacovan no que diz respeito à sua oitiva na Casa do Povo. De todo modo, vamos aguardar as conclusões e o relatório final dessa respeitável investigação.