De O Estado
A Câmara Municipal de São Luís aprovou na manhã de ontem o Projeto de Lei nº 105/2021, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que assegura um orçamento de R$ 3,4 bilhões em 2022 para a Prefeitura da capital.
O valor – como O Estado já havia revelado no início do ano -, é menor em relação ao exercício financeiro de 2021, fixado em R$ 3,501 bilhões.
A matéria segue agora para a sanção do prefeito Eduardo Braide (Podemos), que terá de adequar receitas e gastos do município às diretrizes estabelecidas pelos parlamentares.
Ao todo, 12 emendas apresentadas à Comissão de Orçamento, Finanças, Planejamento e Patrimônio Municipal do Legislativo, foram aprovadas. Outras sete foram rejeitadas e quatro retiradas de pauta.
O presidente da Câmara, vereador Osmar Filho (PDT), elogiou o trabalho da Comissão de Orçamento e a construção do relatório que foi à votação no Plenário.
“Quero destacar a atuação da Comissão de Orçamento no debate da LDO, bem como da LOA, que são matérias que tramitam única e exclusivamente na comissão. Gostaria de parabenizar o presidente do colegiado, vereador Marquinhos, o relator Beto Castro e todos os demais membros pela forma que se dedicaram, realizando audiências públicas, painéis, reuniões e abrindo prazo para apresentação de emendas, além da disponibilização do relatório do trabalho realizado”, disse.
Audiência – A receita estimada bruta para o próximo exercício é de R$ 3,4 bilhões e refere-se a investimentos previstos, o que corresponde à soma da receita corrente. Foi realizada uma audiência pública pela Casa de Leis em que representantes das pastas do Executivo Municipal puderam realizar a apresentação das propostas para o próximo ano.
“O parlamento discutiu exaustivamente sobre o projeto de LDO, cumprindo nosso papel. Algumas emendas foram rejeitadas, o que é normal, pois faz parte do parlamento, e prevaleceu a vontade da maioria. Sabemos da importância da LDO tem, pois ela serve com arcabouço para elaboração do orçamento. Vale ressaltar que a Câmara não teve recesso para cumprir seu dever com a sociedade, por isso preferimos abrir mão do recesso para continuamos produzindo”, destacou Osmar Filho.