O deputado federal Edilázio Júnior (PSD), comentou nesta segunda-feira, 9, em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, seu voto contra a PEC do Voto Impresso (ou PEC do Voto Auditável).
Ele era membro da comissão especial que tratou do assunto e, assim como a maioria da bancada maranhense, viu retrocesso na proposta de texto apresentada em forma de substitutivo pelo relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR).
Foram 23 votos contrários ao parecer, ante 11 votos favoráveis.
O parlamentar disse que a proposta inicial apresentada pela deputada Bia Kicis (PSL) foi completamente alterada pelo relator da proposta, por isso o resultado foi pela não aprovação da PEC.
“Jamais eu quero concorrer a uma eleição com algo que seja vulnerável, que possa os meus votos irem para outro, ou meus votos não aparecerem. Do jeito que sou eu, são todos que estão ali eleitos pela urna eletrônica. A PEC que a Bia Kicis à época apresentou na comissão que previa esse voto auditável, o que era a PEC? Você ia votar na urna eletrônica como é hoje e ia ser impresso o seu voto, depois você pegaria esse voto que foi impresso e colocaria em uma urna ao lado, uma urna física inviolável e que se por ventura alguém quisesse questionar aquela sessão eleitoral iria na justiça eleitoral pedia para o juiz e diria: – Lá minha família toda votou para o Edilázio, foram seis votos, apareceu só um. Então vamos ver lá. O juiz se assim entendesse ia deferir, ia pegar o boletim da urna manual e fazer um encontro: – Realmente houve aqui uma diferença, ou aqui só tem um voto para o Edilázio, dos cinco, realmente ninguém votou. Isso era o que a deputada Bia Kicis havia apresentado por isso o nome do voto auditável. O que o deputado Filipe Barros levou? Porque quando você é relator, você pode mudar totalmente o que foi apresentado. O Filipe Barros levou que a apuração dos votos ia se dar exclusivamente pela maneira manual, não existe por exemplo, boletim de urna. Terminou a votação cinco horas da tarde, ia tá o presidente da mesa, os fiscais, eleitores também presente, ia conferir manualmente todos os votos que foram depositados naquela urna, ou seja, nós estamos falando de um retrocesso de 30 anos atrás. Por isso uma derrota tão acachapante como foi, de 23 a 11 e que eu acredito que na câmara vai ser maior ainda”, explicou Edilázio.
Sobre a proposta de privatização dos Correios, o parlamentar esclareceu que essa é oportunidade de modernizar e garantir o emprego dos funcionários que trabalham nos Correios.
“Os Correios é uma empresa secular, tem mais de 300 anos em nosso país, respeitada. Nós temos um carinho muito grande pelos carteiros, funcionários dos Correios e a gente teve que se aprofundar no tema e também houve diversas modificações no texto e isso o deputado Gil Cutrim que é aqui do Maranhão, foi muito feliz em ouvir a oposição, ouvir os sindicatos, para tentar buscar um texto que contemplasse os funcionários do Correio. Mas a gente precisava dessa modernização. Hoje o que menos o correios faz é entregar carta. A cada ano que passa, vai diminuindo o número de correspondências. Em compensação vai aumentando o número de entregas de compras feitas pela internet, que inclusive agora na pandemia, deu um boom e todas as empresas privadas que trabalham nessa área de entregas de mercadorias, tiveram um crescimento absurdo, enquanto os Correios não tiveram, porque falta investimento. O Correio teve um lucro de R$ 1,5 Bilhões no ano passado, mas precisava de R$ 2,5 Bi de investimento para chegar perto da iniciativa privada. A conta não fecha. Então a gente precisava preservar os empregos e também buscar essa modernização e trazer recursos para união através dessa venda que vai ocorrer nos próximos dias”, disse o deputado.
O deputado ainda falou da chegada do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, ao PSD. Edilázio assegurou que Edivaldo chegará para disputar o Governo do Maranhão e com chances reais de vencer o pleito eleitoral. Clique aqui e ouça a entrevista completa.
ESSE DEPUTADO CHEGOU DE MARTE QUANDO? OU É MUITA CARA-DE-PAU OU MUITA MÁ-FÉ OU AMBAS.
O que é isso?
“Qual a modificação proposta pela PEC 135/19?
A proposta busca incluir o parágrafo 12, no Art. 14 da CF, para o processo eleitoral. Isso significa que o eleitor, assim que realizar o voto na urna eletrônica, irá visualizar um documento impresso confirmando seu voto – em seguida, a cédula é depositada automaticamente em uma urna lacrada que será utilizada para fins de auditoria. Dessa maneira, a urna eletrônica não seria descartada, haveria uma inclusão de outra urna com cédulas impressas depositadas pelos eleitores.” (https://www.politize.com.br/pec-135-19/).
Não vi a onde está o retrocesso, mas sim avanço, pois visa possibilitar auditoria entre a urna eletrônica (boletim de urna) e as cédulas impressa e confirmada pelo eleitor.
Esse cara tá brincando com a nossa inteligência, né ?!? Ou ele tá desdenhando da nossa capacidade intelectual ou ele é canallha ou é burro ou é mal informado (o que eu não acredito que seja). Deputado, nós queremos transparência nas urnas, queremos o voto democrático, SIIIIMMM.
Mas a do fundo eleitoral esse mobral não vê retrocesso e vota a favor ein.
Já era esse deputadinho. Pensa q o povo é besta.
Palhaço
Infelizmente a maioria dos nossos deputados Federais tem esse perfil, um deputado incompetência que só pensa no seu bolso, desconheço um projeto desse incompetente. Avisa pra esse idiota que estamos no século XXI, já se passaram os tempos dos idiotas votarem em idiotas. Ainda bem que esse programa só é transmitido para o Maranhão, já pensou se fosse em nível nacional? Seria mas uma vergonha que iríamos passar.
Kkkkkk aí o gado pira!Coitado de Edilazio Sarney
Uma coisa eles podem ter certeza… SEM VOTO IMPRESSO E AUDITÁVEL NENHUM VAI TER MEU VOTO
Esses políticos acham que somos bocós. Será que já não percebem que não caímos mais nessas lorotas?
Esperem 2022….
Mentiras na maior cara de pau, esses são os deputados do MA que não merecem nenhum voto além dos fraudados.