O deputado estadual, Fábio Braga (Solidariedade), em entrevista nesta quinta-feira (12), ao radialista Jorge Aragão, ao Ponto Final, na Mirante AM, lembrou como funciona o sistema de votação por coligações que foi substituído no último pleito pelo ‘distritão’, que é como se chama o modelo eleitoral em que a votação para o Legislativo deixa de ser proporcional, como é hoje, para ser majoritária, ou seja, os mais votados são eleitos.
“Existe o mecanismo da proporcionalidade. Existe a quantidade de eleitor, divide pelo número de vagas, se tem um valor. Esse valor, cada vez um candidato atinge esse coeficiente eleitoral é eleito um deputado. Então, aqui nós temos 42 deputados estaduais, 18 deputados federais e três senadores. Os senadores são eleitos de forma majoritária, o mais votado é eleito. Na questão dos deputados, na última eleição nós tivemos a questão de termos coligações, que é um partido ter afinidade com outro partido, cria-se uma coligação, eles se juntam e criam um nome. Estou no partido A, que tem um número, Jorge está no partido B que tem um número, uma outra pessoa está em outro partido, nós juntamos e tornamos uma situação de que cada vez que atingir o coeficiente eleitoral irá eleito o deputado mais votado dentro daquela coligação. Assim também é feito naquela coligação”, lembrou Fábio Braga.
Nessa quarta-feira (11) o Plenário da Câmara aprovou em primeiro turno a proposta de emenda à Constituição (PEC 125/11) que muda as regras eleitorais e prevê a volta das coligações partidárias nas eleições do ano que vem . Fábio Braga afirma que o retorno desse sistema gera transtornos, mas diz que antes pensarmos no sistema de votação, deveríamos primeiro criar bons partidos.
“A gente tinha que se preocupar primeiro em criar bons partidos, depois se criar boas formas para que essa situação não se repetisse. Entendo que a volta da coligação causa alguns transtornos, mas o próprio sistema atual também tem que ser modificado, tem que ser melhorado, tem que ser melhor entendido pela questão”, afirmou Fábio Braga.
O deputado ainda abordou o retorno das aulas presencias nesse momento da pandemia, destacou o fundamental papel do professor na retomada das aulas, abordou a precariedade das estadas do Maranhão, entre outros assuntos. Clique aqui para ouvir a entrevista na íntegra