Nos últimos anos a luta contra a depressão tem se dado de forma intensa, já que de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, a doença já afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo mundo. No Brasil, antes da pandemia, o país já era considerado o mais ansioso e também apresentava a maior incidência de depressão da América Latina, impactando cerca de 12 milhões de pessoas.
Diante desse cenário tão temeroso, o Maranhão tem avançado cada vez mais nas discussões sobre saúde e bem estar mental; e nesta segunda-feira (13), celebra-se 02 anos do Dia Estadual de Combate à depressão. A data é fruto de uma lei de autoria do Deputado estadual Fábio Macedo, que também criou a lei que instituiu o Programa de Auxílio Psicológico à Depressão.
“Precisamos falar incansavelmente sobre a depressão, já que é uma doença perigosa e silenciosa que invade as mentes e corações das pessoas que mais amamos. Como parlamentar e representante da população maranhense, tivemos grande empenho na criação de um data que marca o combate a essa doença, buscando o fortalecimento das políticas públicas na área de saúde mental e garantindo a nossa população, o direito a um tratamento especializado e humanizado”, disse Fábio
Covid-19 e depressão – No Brasil, 5,8% da população sofre de depressão, taxa acima da média global, que é de 4,4%. Isso significa que quase 12 milhões de brasileiros sofrem com a doença, colocando o país no topo do ranking no número de casos de depressão na na América Latina, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Durante a Pandemia, o cenário da doença ficou mais caótico ainda, as mudanças no modo de vida impostas pelo novo Coronavírus, associada às consequências socioeconômicas, ao medo do vírus e sua propagação, tiveram um impacto importante na saúde mental das pessoas.
De acordo com um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), houve um aumento de 90% nos casos de depressão e os números de pessoas com crises de ansiedade e sintomas de estresse agudo, dobraram entre março e abril de 2020. Já outra pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), demonstrou que, entre maio, junho e julho do ano passado, 80% da população brasileira ficou ansiosa.