O Maranhão é o estado com o maior número de obras de creches, escolas e quadras inacabadas em todo o Brasil.
É o que aponta o relatório do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O deputado federal Gastão Vieira que já presidiu o FNDE criticou o título vergonhoso e lamentou que muitos prefeitos tenham recebido o dinheiro por obras que nunca foram concluídas.
“É um vexame para quem como eu que fu presidente do FNDE, olhar esses dados. Nos nove meses que passei lá, liberei as obras solicitadas pelos prefeitos. Não concluíram, e muitos, o que é pior, sacaram o dinheiro”, disse.
Gastão Vieira disse que acredita na possibilidade da Bancada Federal do Maranhão auxiliar com uma emenda de bancada e viabilizar os recursos para concluir essas obras, bem como o governo do Estado que demonstra interesse em concluir as obras nos nunicípios com menor IDH.
“Essa é uma situação vexatória e vergonhosa para o Maranhão. Existem recursos que ainda não foram gastos e estão nas contas de prefeituras e os deputados poderão fazer emendas para complementar a verba e concluir algumas obras. Conversei com o governador Flávio Dino e ele revelou ter interesse em o Estado assumir e retomar obras nos municípios com menor IDH no Maranhão. A bancada do Maranhão pode ajudar com uma emenda de bancada para auxiliar os municípios menores, esse pode ser um dos caminhos.”, afirmou Gastão Vieira.
É importante citar o nome dos municípios para ficar melhor a fiscalização pela população
Barra do Corda.
Ex. Prefeito Erick, só iniciou as Obras e Não terminava, muitos dinheiro que sumiram e obras abandonadas.
Deputado uma crítica dessa é pra quem tem um respaldo político muito bom, quanto a isso você não tem. Atirar nos prefeito é tiro no pé. Vai ser mal assessorado assim lá na casa duka
Lamenta-se profundamente que o parlamentar federal não tenha adentrado ou se furtou em comentar por desconhecimento ou não as reais causas dos insucessos de obras federais de convênios, de emendas parlamentares e também as realizadas com recursos da CEF não só no Maranhão como no Brasil, tais como: custos unitários referenciais SINAPI imprestáveis; açodamento no planejamento das obras em face do calendário político/eleitoral (culpa dos políticos “envoltos” com as futuras contratações).
Bem como, projetos básicos deficientes (planilhas errôneas e plantas deficientes); demora na liberação burocrática (no supervisionamento) a cargo dos ministérios defasando consequentemente os preços unitários dos serviços; ainda, fiscalização ineficaz por incompetência dos quadros de pessoal das prefeituras; pavor dos agentes públicos do TCU e MPF ocasionando insegurança e atrasos de decisões importantes nos contratos tais como aditivos de serviços devidos, reajustes de preços e reequilíbrios econômico-financeiros dos contratos etc.. Mais, falta de relatórios “feedback” ou envio com atrasos aos órgãos concedentes (ministérios), o que leva geralmente aos atrasos insuportáveis do andamento das obras e/ou paralisações definitivas; inscrição das prefeituras no CAUC, SIAFI, CADIN o que leva, às vezes, a meses de suspensão de pagamentos devidos aos contratados e/ou paralisações definitivas das obras até que a Prefeitura consiga uma decisão judicial liminar na Justiça Federal para dar continuidade às mesmas, só que a essa altura já com outra empresa contratada uma vez que a primeira contratada já quebrou de tantos atrasos de pagamento!
Por fim, comenta-se à boca pequena o que precisa ser apurado, corrupção de políticos interessados, de prefeitos, lobystas e ineficiências administrativas dos agentes públicos tanto nas prefeituras como nos ministérios etc., etc., etc.