A história do jornal O Estado do Maranhão foi destacada na sessão desta quinta-feira (21) pelo deputado César Pires, que fez um reconhecimento da importância do matutino que encerrará suas atividades neste fim de semana, quando circulará sua última edição impressa. “Foi um importantíssimo veículo de comunicação que deu espaço às ideias, às angústias e as reivindicações de tantos maranhenses”, ressaltou ele.
César Pires fez um breve relato histórico de O Estado, desde a sua fundação há 62 anos pelo ex-presidente José Sarney e o jornalista Bandeira Tribuzzi, lembrando que o jornal foi uma escola para a formação de tantos jornalistas quando ainda nem havia uma faculdade de comunicação no Maranhão. E ao longo de seis décadas se consolidou como o maior jor5nal impresso do estado, sempre investindo na qualidade gráfica, na modernização e na produção do conteúdo de credibilidade.
“O jornal contribuiu demais para o desenvolvimento do Maranhão, proliferando ideias, atendendo aos reclamos populares. Quantas vezes vi naquelas páginas serem veiculados anseios, reclamações, ponderações, angústias do povo do Maranhão. Vi pessoas como eu, para dar exemplo dos inúmeros Césares, Joãos e Antônios que não tiveram oportunidade, como eu tenho, de enaltecer a história de um dos mais belos matutinos da história do Maranhão”, declarou César Pires.
O deputado destacou ainda que O Estado foi o primeiro jornal online e precursor da policromia em suas páginas, assim como inovou ao criar o Caderno Alternativo para veicular aquilo de mais forte há no Maranhão, que é a sua cultura. “Sou feliz por ter participado dessa história, desde quando veiculava as minhas angústias como líder da oposição, na primeira página, na página três ou na Coluna Estado Maior. E me refiro às inúmeras pessoas que também tiveram a oportunidade de um dia veicular as suas ideias no jornal O Estado do Maranhão, sem segregações
A credibilidade de O Estado foi construída por grandes nomes da Academia Maranhense de Letras, como Ferreira Gullar, José Sarney, Bandeira Tribuzi, Joaquim Itapary, Benedito Buzar, Lino Moreira, e do jornalismo maranhense, como Ribamar Correa, Clóvis Cabalau, Carla Lima, Marcos D’Eça e Gilberto Leda. “Todos fazem parte de uma história memorável e digna. O jornal finaliza sua circulação, mas jamais morrerá, porque deixou legados indestrutíveis da sua contribuição para o desenvolvimento do Maranhão. É um dos mais nobres e corretos informativos que tivemos no Maranhão. Minha gratidão a tudo aquilo que o jornal fez pelos maranhenses”, finalizou César Pires