Candidato ao cargo de vice-governador na chapa de governado Carlos Brandão (PSB) e ex-secretário de Estado da Educação Felipe Camarão (PT) respondeu nesta quarta-feira (3) postagens de redes sociais que afirmavam que ele estaria inelegível por supostamente não ter se descompatibilizado de conselhos de órgãos estaduais que fazia parte quando ainda era nomeado pelo Governo.
Um ato publicado no Diário Oficial do Estado (Doema) no dia 27 de julho de 2022 foi utilizado como base para a criação do suposto status de inelegibilidade.
Durante entrevista ao jornalista Jorge Aragão, no programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, o petista chamou de ‘fake news’ as acusações feitas, chamou o ato publicado de ‘mera formalidade’ e disse que a exoneração como Secretário de Estado da Educação, publicada no dia 31 de março de 2022, dia de descompatibilização de cargos no Governo para interessados em disputar as eleições, seria ‘ato suficiente’ para que ele deixasse todas as atribuições como chefe da pasta, incluindo sua participação no Conselho Administrativo do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria, principal objeto do documento.
“Essa fake news me traz preocupação zero, essa publicação nem precisava ter acontecido no Diário. Não era um cargo público, era uma vaga não-remunerada sem poder de decisão em um conselho que não era ocupada pela pessoa física do Felipe Camarão, mas pelo cargo de Secretário da Educação. Quando fui exonerado, deixei de fazer parte deste e de outros conselhos atribuídos ao Secretário de Educação”, disse, afirmando que não emitiu ato ou participou de qualquer reunião desde seu afastamento do cargo.