O governador reeleito do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), confirmou nesta quinta-feira, 20, que promoverá uma reforma administrativa para o seu segundo mandato à frente do Estado.
Em entrevista ao programa Ponto Final, da Mirante AM, ele declarou que as mudanças ocorrerão a partir de fevereiro.
A decisão leva em consideração o início a próximo legislatura da Assembleia Legislativa e da Câmara dos Deputados, já que alguns aliados não conseguiram eleição ou reeleição para as duas Casas.
“Nós iremos fazer uma reforma a partir de fevereiro, mas até lá manteremos a mesma equipe, pois precisamos fazer a acomodação de alguns companheiros que não se elegeram, afinal eles suaram a camisa para eleger o Brandão, o Flávio Dino, o presidente Lula, então, foram parceiros e não podemos deixar parceiros no meio do caminho”, afirmou Brandão.
A expectativa é que haja acomodações de não eleitos no governo, ou de convocação de eleitos para garantir vagas a suplentes.
Em relação a outras eleições que virão no início de 2023, como a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e FAMEM, Carlos Brandão enfatizou que só irá tratar depois do segundo turno da disputa pela Presidência da República. Brandão destacou o apoio ao ex-presidente Lula e repudiou a violência destas eleições. “Todo mundo tem o direito de escolher o voto e a religião o que não podemos aceitar é a violência”, disse.
Palanque desmontado
O governador aproveitou a oportunidade para destacar que o palanque eleitoral está desmontado e que está aberto ao diálogo com as lideranças políticas do estado. Segundo Brandão, 35 deputados estaduais eleitos já mantiveram contato e querem a partir do ano que vem fazer parte do governo.
“Eu sempre digo que depois das eleições os palanques se desmontam. Agora, sou governador de 7 milhões de maranhenses. Vou receber todos os segmentos sociais, todas as entidades. Nossa parceria com todos os 217 municípios continua. Nosso governo é extremamente democrático. Em eleições é natural que haja disputa e o acirramento de ânimos. Mas no governo não há espaço para ódio e perseguição. Governamos para o Maranhão, para melhorar a vida do povo”.