‘Eleição confirmou liderança de Flávio Dino’, diz Gastão

O suplente de deputado federal Gastão Vieira (PT) avaliou, nesta segunda-feira, 7, em entrevista ao programa Panorama, da Mirante AM, o resultado da eleição no Maranhão e os próximos passos do grupo do governador Flávio Dino (PSB) após uma importante vitória nas urnas.

Segundo ele, o resultado do pleito “confirmou a liderança do ex-governador Flávio Dino” e deu ao senador eleito a oportunidade de liderar um movimento pela garantia de melhores resultados na luta contra os problemas no estado.

Ele também comentou o que pensa sobre o futuro do senador Weverton Rocha (PDT), derrotado na eleição para o Governo do Maranhão pelo governador reeleito Carlos Brandão (PSB).

“Essa eleição, antes de mais nada, confirmou a liderança do ex-governador Flávio Dino. Ele indicou o Brandão, juntos trabalharam pela eleição de Lula, e a leitura que se faz em Brasília, que me parece corretas, é de que Flávio foi o esteio de Lula no Maranhão. Então, hoje, Lula olha uma pessoa no Maranhão, que é Flávio Dino”, disse.

Segundo ele, a proximidade de Dino com Lula e Brandão pode abrir novos horizontes para o Maranhão.

“E agora, com Lula, vai resolver os problemas [do Maranhão]? Nós temos todas as condições de resolver, porque nós estamos vivendo uma situação ímpar, que temos uma senador muito forte perante o presidente, que declaradamente ajudou o presidente a crescer nos seus votos aqui no Maranhão, e temos um governador afinado com esse senador. Na verdade foram Flávio e Brandão que fizeram as mobilizações necessárias”, completou.

Sobre Weverton, Gastão disse que acredita num retorno dele à base dinista – e defendeu que essa “recomposição” vise a uma unidade para as eleições municipais em São Luís, para evitar nova derrota para o prefeito Eduardo Braide (sem partido).

“É possível que ele volte [para o grupo Flávio Dino] Eu acho que o caminho normal do Weverton seria e recompor que foi originário dele. Nós vamos cair na mão de quem? Do pessoal do orçamento secreto? É isso que nós vamos querer para o Estado? É difícil. E para isso não acontecer, nós precisamos nos recompor, escolher bem nosso candidato a prefeito, não querer inventar nada”, afirmou.

Veja: