Com derrota de Weverton, Braide se firma como principal opositor do grupo Dino

O resultado da eleição deste ano no Maranhão produziu um resultado político interessante para o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (sem partido).

As derrotas de Weverton Rocha (PDT) e Roberto Rocha (PTB) – princialmente da forma que ocorreram -, praticamente enterraram as possibilidades de ambos lideraram qualquer movimento de oposição ao grupo do governador Carlos Brandão (PSB) e do ex-governador Flávio Dino (PSB).

De outro lado, Braide reafirmou sua liderança na capital, maior colégio eleitoral do Maranhão – onde conseguiu fazer do seu irmão, Fernando Braide (PSC), o candidato a deputado estadual mais votado, com 30.350 votos.

O que o alçou ao posto de única liderança remanescente no campo de oposição com força para bater de frente com os governistas.

Vereadores deixam Câmara para não votar benefício a alunos de SLZ

Blog do Jorge Aragão

Na sessão desta quarta-feira (5), última da semana na Câmara Municipal de São Luís, alguns vereadores deram um péssimo exemplo: deixaram de votar a complementação pelo Valor Aluno Ano por Resultado (VAAR), uma novidade do Fundeb, que será distribuída pela primeira vez no ano que vem. Sem a aprovação pelos vereadores, a educação de São Luís poderá perder até R$ 10 milhões de recursos em 2023, a serem aplicados diretamente na educação da cidade.

Em resumo, essa adequação permitirá que São Luís invista na garantia da alfabetização na idade certa, fortaleça a gestão escolar, com a escolha dos gestores escolares por meio de seletivo, além de permitir que escolas e professores sejam premiados com o desenvolvimento de suas atividades.

O projeto, que é do Executivo, até estava na pauta do dia, mas 4 dos 19 vereadores que estavam presentes na sessão por coincidência decidiram deixar o plenário, justamente no momento da votação, que seria importante para a educação. A saída dos vereadores: Marquinhos (União Brasil), Coletivo Nós (PT), Marcelo Poeta (PC do B) e Edson Gaguinho (União Brasil), infelizmente impediu a votação.

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Eliziane vive dilema no 2º turno para presidente

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) ainda não se manifestou publicamente sobre o segundo turno das eleições presidenciais.

Muito por conta de um dilema…

Oficialmente, o partido da parlamentar vai com o ex-presidente Lula (PT).

Aliada dela no Senado, a senadora Simone Tebet, ex-candidata a presidente pelo MDB, também já está com o petista.

Além disso, a senadora maranhense sempre fez oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL) – notadamente na CPI da Covid.

Ocorre que toda a igreja à qual Eliziane é ligada vota em Bolsonaro. E ela também sofre pressões desse setor. Aliás, é por isso mesmo que os petistas querem o apoio da maranhense, para que ela funcione como uma “ponte” entre o ex-presidente e os evangélicos.

Uma coisa é certa: é pouco provável que a neutralidade lideranças da envergadura da senadora não culmine em perdas eleitorais futuras.

Roberto Rocha vê Bolsonaro favorito sem ‘vaqueiros que arrastam eleitor’

O senador Roberto Rocha (PTB) manifestou confiança, na tarde desta quarta-feira, 5 – durante reunião de senadores com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) -, na eleição do candidato à reeleição.

Para o parlamentar, o fato de não haver segundo turno em vários estados do Nordeste tende a favorecer o atual chefe do Executivo federal porque, segundo ele, com as eleições estaduais já definidas, não haverá mobilização de ‘vaqueiros’ para ‘arrastar eleitor para a urna’.

“No primeiro turno, no Nordeste especialmente, vale muito a força dos políticos, alguns lá chamam de vaqueiros, políticos locais que arrastam o eleitor para a urna. No segundo turno a gente não tem isso, a eleição é mais solteira”, destacou.

Rocha acrescentou ter confiança na reeleição de Bolsonaro. “Estou muito confiante no Brasil, não apenas pelo Bolsonaro ou pelo governo, antes de tudo, pelo Brasil. Nós não temos plano B nem Brasil B”, completou.

Veja:

Defesa de gerente da Codevasf diz que provará sua inocência

Dinheiro apreendido durante a Operação Odoacro

O advogado que representa Julimar Alves da Silva Filho, o gerente da 8ª Superintendência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), afastado de suas atividades, pela Justiça Federal, no último dia 29 de setembro, por suspeita de envolvimento em um esquema de desvios de recursos públicos federais, declarou nesta quarta-feira (29), em nota encaminhada ao Imirante, que provará a inocência do seu cliente.

Márcio de Almeida Filho informou no comunicado que ainda não existe oferecimento de denúncia por parte do Ministério Público Federal (MPF) e que, caso isso ocorra, provará que o servidor não tem nenhum tipo de participação nos atos.

Segundo a Polícia Federal (PF), o inquérito teria identificado pagamentos de R$ 250 mil feitos à Julimar Alves pela Construservice, empresa ligada ao empresário Eduardo José Ribeiro Costa, também conhecido como ‘Eduardo DP’, ou ‘Imperador’. Diante dos indícios, a PF pediu à Justiça Federal o afastamento do gerente de suas funções na Codevasf Maranhão.

Eduardo DP chegou a ser preso, no dia 20 de julho, no âmbito da Operação Odoacro, mas pagou fiança de R$ 121 mil e foi solto com o uso de tornozeleira eletrônica.O empresário.

Uma análise bancária comprovou, segundo a PF, que Julimar Alves recebeu da Construservice, ao menos, R$ 249.549,96, sendo R$ 204.504,96 de forma direta e R$ 45 mil de forma indireta, por intermédio da conta bancária da esposa do gerente da Codevasf, a engenheira civil Jéssica Bezerra Serra.

Leia a íntegra da nota da defesa de Julimar Alves:

Estamos na condução da defesa do Sr. Julimar. 

Primeiramente é importante asseverar, que ainda estamos em um procedimento investigatório, através de inquérito policial. 

Ainda não existe oferecimento de denúncia por parte do Ministério público. Caso isso ocorra, provaremos nos autos a inocência do Sr. Julimar, que não tem qualquer tipo de participação nestes atos.

Marcio Almeida, advogado

Julinho mostra força e consegue votação expressiva para seus candidatos

As eleições aconteceram no último domingo e um sentimento de gratidão do atual prefeito de São José de Ribamar, Dr. Julinho, pela votação expressiva e a força política dentro do território ribamarense.

O chefe do executivo ribamarense agradeceu ao apoio e a votação expressiva destinada aos seus deputados que, juntos, receberam mais de 15 mil votos, sendo mais de 7 mil para Josimar de Maranhãozinho (deputado federal), e mais de 7 mil para o deputado estadual Pará Figueiredo.

Além disso, o prefeito Dr. Julinho agradece pelos votos destinado ao candidato Weverton Rocha para o Governo do Maranhão.

“Sou grato a todos os ribamarenses que nos ajudaram nesse momento tão importante. Ten vc de w esses w,eho certeza que é uma via de mão dupla, onde os nossos candidatos, que já tem nos ajudado em nosso município, continuarão destinando emendas para melhorias de áreas como saúde, educação e assistência social. Muito obrigado, ribamarense! É com o coração cheio de alegria que deixo aqui registrado o meu sentimento de gratidão”, destacou o prefeito Dr. Julinho.

AL aprova PL de César Pires que cria identificação de entregadores

O plenário da Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade o projeto de lei 202/2022, de autoria do deputado César Pires, que dispõe sobre a identificação de entregadores de produtos a domicílio no estado do Maranhão. A matéria foi encaminhada ao governador Carlos Brandão para sanção.

O projeto estabelece medidas que tornam mais seguro o trabalho dos operadores do chamado delivery, tanto para os clientes quanto para os próprios entregadores. Na opinião do deputado, da forma que ocorre atualmente, o serviço coloca em risco a segurança de todas as pessoas envolvidas.

César Pires justificou a proposta ao relatar os casos noticiados de assaltos em que criminosos fingem ser entregadores para adentrar prédios e residências. “Os clientes ou agentes de portaria confiam e ficam sujeitos à ação de assaltantes, porque falta a correta normatização do serviço”, destacou César Pires.

O deputado exemplificou que já presenciou entregadores sem identificação e em motos até sem placas, o que demonstra a falta de maior controle na operacionalização do delivery. “Há empresas mais rigorosas, que enviam fotos do profissional e informam placas dos veículos para que os clientes possam receber a entrega com mais segurança. Esse controle precisa se tornar regra e não exceção”, acrescentou.

Pelo projeto, restaurantes, bares e similares deverão disponibilizar os dados de identificação do responsável pela entrega (nome completo, CPF e placa do veículo utilizado no serviço) sempre que solicitado pelo cliente. E os entregadores deverão portar documento de identificação com foto no ato da entrega.

Prefeito de Rosário mostra força política nas eleições de 2022

A gestão movida pelo compromisso do prefeito Calvet Filho, resultou em uma expressiva votação para os candidatos apoiados pelo executivo municipal nas eleições do último domingo, 2 de outubro.

O rosariense reconheceu os avanços que o município tem alcançando em parceria com governo do estado e emendas direcionas pelos deputados apoiados no município.

Para o governo do Maranhão, Carlos Brandão obteve 12.756 votos; o ex-governador e eleito senador Flávio Dino, recebeu 15.601 votos; o deputado federal reeleito para terceiro mandato, Aluísio Mendes, saiu com 2.918 votos e o deputado estadual Adelmo Soares, foi votado por 3.134 rosarienses.

De acordo com os analises políticos, a votação dos candidatos do gestor só não foi maior devido o afastamento feito de forma irregular e político do prefeito Calvet Filho, que travou o município em quase um ano.

Os números são significativos e marcam um novo tempo que a cidade estar vivendo, com uma gestão que acendeu a esperança e devolveu aos rosarienses o sentimento de otimismo.

Veja lista dos deputados federais e estaduais que perderam mandato

Seis deputados federais e 22 deputados estaduais ficaram sem cargos nas eleições deste ano.

Na Câmara federal, perderam os mandatos os deputados Hildo Rocha e João Marcelo, do MDB; Edilázio Júnior (PSD), Bira do Pindaré (PSB), Zé Carlos (PT) e Gil Cutrim (Republicanos).

Na Assembleia, a baixa foi maior: 22 parlamentares.

Quatro deles sequer disputaram as eleições: Cleide Coutinho (PDT), Carlinhos Florêncio (PCdoB), Zito Rolim (PV) e Edivaldo Holanda (PSD).

Pastor Cavalcante (PSD) tentou vaga de deputado federal, mas não conseguiu, e Hélio Soares (PL) era candidato a vice-governador na derrotada chapa do senador Weverton Rocha (PDT).

Abaixo, a lista dos demais que não lograram êxito na busca por uma reeleição:

Pará Figueiredo
César Pires
Edson Araujo
Adelmo Soares
Helena Duailibe
Ciro Neto
Marco Aurélio
Vinicius Louro
Thaiza Hortegal
Zé Inacio
Leonardo Sá
Socorro Waquim
Wendell Lages
Adriano Sarney
Fabio Braga
Betel Gomes

Osmar Filho se estabelece como nova liderança política de São Luís

Foto: Hamilton Jr.

O resultado da eleição do último domingo serviu para que constatações no campo político fossem feitas. E uma destas refere-se ao ainda vereador e presidente da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho. O pedetista é, sem nenhuma dúvida, uma das novas e maiores lideranças políticas da capital maranhense e do Estado. Osmar foi um dos deputados estaduais eleitos mais votados.

Dentro do PDT, seu partido, foi aquele que obteve melhor desempenho.
Em São Luís, ratificou sua força, já demonstrada nas eleições para o parlamento municipal, quando foi o mais votado, como o quarto nome para estadual mais preferido pelos ludovicenses. Osmar Filho obteve votos em praticamente todas as partes do Maranhão e também foi um dos mais escolhidos na Baixada Maranhense, importante região de nosso Estado.

Duas vezes presidente da CMSL, Osmar realizou uma gestão exitosa, tendo modernizado a Casa; valorizado os servidores; e encontrando soluções verdadeiras para os problemas de São Luís. Além disso, aproximou o Parlamento do cidadão e protagonizou um intercâmbio proveitoso que valorizou o Legislativo e fortaleceu o municipalismo.

Antes mesmo de assumir, de fato, o novo mandato, Osmar já é considerado um parlamentar com relevância dentro da Assembleia e com prestígio político acima da média.