Flávio Dino minimiza elo de colega ministra com miliciano no RJ

Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), minimizou, em entrevista concedida na terça-feira, 3, o elo da ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil), com milicianos.

Em reportagem, a Folha de S. Paulo mostrou o grupo político da ministra e de seu marido, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho (União Brasil), mantém há ao menos quatro anos vínculos com a família do ex-PM Juracy Alves Prudêncio, o Jura, condenado e preso sob acusação de chefiar uma milícia na Baixada Fluminense.

Daniela teve o apoio da ex-vereadora Giane Prudêncio, mulher de Jura, nas eleições de 2018 e do ano passado. O próprio miliciano se envolveu em atos de campanha de Daniela há quatro anos, quando cumpria as condenações por homicídio e associação criminosa em regime semiaberto.

Jura, apontado como chefe do chamado “Bonde do Jura”, estava nas ruas em 2018 após ser nomeado, em junho de 2017, como assessor de uma secretaria da Prefeitura de Belford Roxo, comandada por Waguinho. O emprego lhe garantiu o benefício de trabalhar fora da cadeia.

“Eu estou tomando conhecimento desse fato agora, realmente eu não vi nada sobre isso. Acho que pela sua pergunta nós não temos ainda elementos que possam extrair que uma foto revele ligação com a milícia. É preciso ir com calma, como eu tenho tido prudência ao longo da minha vida e, inclusive, nesse diálogo com vocês aqui”, disse Dino ao ser questionado.

“A bem da verdade, políticas e políticos do Brasil, principalmente em momentos eleitorais, e, hoje, nesses dias de celular, têm fotos com todo mundo. O fato de ter uma foto com A, B ou C não significa ter ligação com as atividades eventualmente ilegais dessas mesmas pessoas. Eu penso que é possível, que é necessário a própria imprensa esclarecer melhor isso. Mas, até aqui, pelo que eu vi pela sua pergunta, se é uma foto não dá para jogar por foto”, acrescentou.

Na ocasião, Dino havia sido questionado se não se sentiria constrangido por ter uma colega de ministério que tem relação com a milícia. Ao terminar de se justificar, a reportagem o questionou novamente falando que não era só uma foto. E o ministro disse em seguida: Eu realmente, como disse, estou tomando conhecimento agora e acho que a ministra com certeza vai prestar esclarecimento sobre isso”, disse.

7 pensou em “Flávio Dino minimiza elo de colega ministra com miliciano no RJ

  1. Pois é… essas coisas só valem para o adversário, quando cortam na carne tentam minimizar ou até fazer acreditar que são falácias… dois pesos, duas medidas.

  2. Jah imaginou se fosse um ministro da Administração Anterior? A TV Globo jah teria potencializado o “escândalo”, Paca Gorda já teria twittado a imoralidade e a dita cuja já estaria na rua… rumando para o Conselho de Ética..

  3. Sobre Atos e Fatos.
    Bic ou Mont Blanc, a marca ou tipo de caneta, é secundário. E o que é primário? Primaz mesmo é o que se escreve com cada caneta. Em primeiro plano, ressalte-se que a polarização e a divisão do Brasil, a mesma que aparece nos discursos como necessária de ser urgentemente finada, é acirrada, irônica e iconicamente, desde o primeiro momento, através de instrumentos de escrita em mais este capítulo da nossa história. A guerra de narrativas, a julgar pelas canetas, mantém as escritas! A Bic nomeou apenas 22 ministros, apesar de nomear mais de 8 MIL militares. A Mont Blanc exonerou os mais de 8 MIL militares e nomeou 37 ministros e ministras. A Bic é o que é e dispensa maiores comentários! Já a Mont Blanc em questão, é modelo 2002, mas foi dada de presente ao Lula, segundo ele mesmo afirma, em 1989, presente de um admirador, um trabalhador, homem simples do povo do Piauí (“custou” ou custa entre 5 e 7 mil reais). Fato ou FAKE, essa é também só mais uma questão a ser analisada. O Piauí ainda não consta da agenda oficial de visitas presidenciais ou do cronograma orçamentário de destinação de dinheiro para investimentos diretos do governo federal. Já a Argentina deverá receber o “novo presidente” para, numa primeira canetada, destinar 4 BI do BNDES aos “hermanos” reeditando um modus operandi pretérito. As canetas presidenciais possuem o poder de desonerar ou reonerar os preços dos combustíveis. Entretanto, a grife internacional Mont Blanc prometeu desvincular o preço do petróleo brasileiro do DÓLAR e reescrever ou mesmo redesenhar o mercado, coisa que para uma mera BIC, tupiniquim, é uma impossibilidade. Enfim, para além das canetas, resta saber se com tinta vermelha os textos e os contextos traduzirão melhor a história desse nosso querido Brasil VERDE e AMARELO. “- Alea jacta est!”

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