O governo Lula (PT) já começou a tentar reescrever a história.
Na sexta feita, 13, ao anunciar a nova diretoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o site do Palácio do Planalto referiu-se ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, de “golpe”.
O objetivo é claro: institucionalizar a narrativa utilizada pelo PT.
A expressão foi inserida em um texto que fala sobre a nova gestão da EBC:
“O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, indicou também para processo de transição na EBC outras quatro mulheres, que assumirão cargos de assessoria ou gerências: Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após o golpe de 2016; Juliana Cézar Nunes, empregada concursada da empresa; e as jornalistas Nicole Briones e Flávia Filipini”, diz o texto (veja aqui).
Em outra publicação, esta no site da própria EBC, nova referência a golpe.
“Concursada da EBC desde 2012, foi jornalista da Ouvidoria, repórter do radiojornalismo, sendo setorista do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. Ao longo da trajetória na EBC, fez entrevistas exclusivas com ministros e outras autoridades políticas. Participou de coberturas de momentos marcantes do país, como as Eleições de 2014, 2016 e 2018; o golpe contra Dilma Rousseff; julgamentos no Supremo Tribunal Federal e diversas manifestações populares”, diz a publicação (leia aqui).
Na terça-feira, 17, Pimenta declarou que um dos maiores desafios da Secom será recuperar a pasta como “emissora da verdade” e fonte confiável de informação. Defendeu, ainda, a regulação da mídia no Brasil. Para ele, não se trata de censura.
Mas foi um golpe!