O imortal Joaquim Itapary Filho decidiu renunciar a sua cadeira na Academia Maranhense de Letras (AML) após a exoneração de Maurício Itapary, seu filho, da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Maranhão.
Em mensagem num grupo de WhatsApp, Joaquim alegou que a exoneração do filho ocorreu “no curso da execução de memoráveis ações de restauro, preservação e promoção do patrimônio cultural do Maranhão, reconhecido dos cidadãos de bem, mas odiado por autoridades que restauraram o mandonismo político no Maranhão e em 8 anos centuplicaram a miséria do seu povo”.
E completou: “E eu, na mesma data, deixo vaga a Cadeira 4, da Academia Maranhense de Letras, patroneada por Cândido Mendes de Almeida , da qual fui titular desde 07 de agosto de 1987 (36 anos), membro do Conselho do Decanato, ex 1º Secretário, Secretário-Geral e Presidente da centenária instituição cultural. Assim é no Maranhão”.
Curiosa a reação do Mestre Itapary ao renunciar à AML.
Creio que ele, intelectual na verdadeira acepçáo do termo, não queira mais pertencer à mesma AML, que acolheu como membro um obscuro “intelectual” escrevinhador de twitter.
Dignidade eh isso.
OBS: Atitude igual a essa, só me recordo a de Graça Aranha, renunciando à ABL.
” Eita, agora lascô de vez Não é mais Highlander. Vida que segue aos mortais, seja bem”.
Incompreensível essa decisão do senhor Joaquim Itapary. Mais incompreensível ainda quando ela associa sua permanência na AML com a manutenção do seu filho num cargo de chefia.