Por Carlos Brandão
Desde o início de nosso governo, sempre digo à nossa equipe que queremos fazer uma gestão próxima ao povo. Gabinetes são locais para tomadas de decisão. É nas ruas, ouvindo as pessoas, sentindo suas necessidades, anseios e preocupações, que se deve governar. As soluções devem surgir do que encontramos no contato direto com os maranhenses. É assim que pretendemos seguir. E exatamente daí vem um de nossos maiores objetivos, inclusive descrito por mim, desde o início dessa caminhada: o combate à fome.
O Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da covid-19 no Brasil (2º VIGISAN) revela que a quantidade de pessoas em situação de insegurança alimentar grave, ou seja, passando fome, praticamente dobrou em menos de dois anos, atingindo mais de 33 milhões de brasileiros, o equivalente a 15,5% da população – 14 milhões a mais de pessoas passando fome em comparação com o primeiro levantamento realizado em 2020. A pandemia nos trouxe mais esse gigantesco problema.
Essa semana participamos, em São Paulo, do lançamento da campanha Pacto Contra a Fome, um movimento que reúne governos, sociedade civil organizada e setor privado com o objetivo de promover uma mudança estrutural e permanente no combate à fome e redução do desperdício de alimentos no país. E isso é urgente. Eu que visito todos os cantos do Maranhão, sinto o quanto devemos e podemos avançar.
Já temos feito um trabalho forte nesse sentido. Na intenção de primeiro garantir comida na mesa dos maranhenses, construímos a maior rede de segurança alimentar da América Latina, contando com 168 Restaurantes Populares distribuídos pelo estado, ofertando 170 mil refeições/dia.
Além disso, temos investido amplamente no agronegócio e na agricultura familiar como forma de impulsionar o mercado maranhense, incluindo pequenos e médios produtores e as comunidades tradicionais. A visita que recebemos essa semana, do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, reforça nosso engajamento no combate à insegurança alimentar. Combatê-la é uma tarefa urgente para garantirmos o bem-estar e a dignidade de todos os maranhenses. E estamos muito focados nisso, com ações concretas, além das que já citamos.
Vamos mirar, também, a luta pela redução do desperdício de alimentos em todas as etapas da cadeia de produção, distribuição e consumo e, principalmente, incentivar a doação de alimentos excedentes por parte de supermercados e restaurantes. Estamos trabalhando incansavelmente na tarefa de titularização das terras, buscando a paz no campo e o incentivo ao cultivo responsável e trabalhando outras alternativas de transferência de renda, como é o caso do Tarifa Social, com redução da taxa de energia em até 65% do valor cobrado para famílias inscritas no CadÚnico, em uma parceria com a empresa Equatorial e a Federação dos Municípios do Maranhão (Famem).
Mas nosso governo considera, ainda, fundamental, na luta contra a fome, estabelecer mais parcerias sólidas com organizações da sociedade civil, instituições de ensino, empresas e demais atores. O envolvimento da sociedade é essencial para criarmos uma ampla rede de solidariedade e garantirmos o sucesso das iniciativas implementadas. O programa Pacto contra a Fome é exatamente isso: um trabalho conjunto a ser feito entre governo e sociedade civil. A meta de curto prazo é a de que, até 2030, nenhuma pessoa no Brasil esteja sofrendo com a fome. Já a meta de longo prazo busca garantir que até 2040 todas as pessoas no país estejam bem alimentadas. É possível e vamos arregaçar as mangas nesse sentido.
Como gestor, reafirmo nosso compromisso de priorizar políticas e programas pela erradicação da fome em nosso estado. O enfrentamento desse desafio requer esforços conjuntos, coragem política e investimentos adequados. Juntos, podemos transformar a realidade do Maranhão, assegurando que nenhum de nossos cidadãos sofra com a dor da fome, construindo um futuro mais próspero e justo para todos.
Combate à fome: o “CHUVASCO” oferecido por Lula no Alvorada aos comensais da Presidência, financiado com grana pública, picanha argentina e regado a Blue Label para a patota
Por enquanto, zero ! O Maranhão continua pobre e com fome, sem vislumbrar futuro promissor…..! Nenhuma indústria de grande porte se instala no Estado por falta de competência dos governos maranhenses….Há anos, nenhuma, quer vir para o Maranhão ….