Assembleia do Maranhão retoma trabalhos com CPIs no radar

Imirante

Crédito: Kristiano Simas

A Assembleia Legislativa do Maranhão retoma nesta terça-feira (1º) os trabalhos, após duas semanas de recesso parlamentar.

Com a pauta praticamente zerada após o primeiro semestre, e, pelo menos por ora, sem nenhum projeto de grande envergadura em debate, o foco nos primeiros dias de retorno dos deputados ao parlamento deve ser a instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs) aprovadas antes da parada.

Uma delas foi aprovada em meio à explosão de denúncias envolvendo manipulação de resultados no futebol brasileiro – o que vem sendo investigado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO).

Ainda em maio, o presidente em exercício da Casa, Rodrigo Lago (PCdoB), leu o requerimento para abertura de uma CPI que investigará denúncias de manipulação de resultados no futebol maranhense.

A proposta é de autoria do deputado estadual Yglésio Moyses (PSB), e contou com a assinatura de 18 parlamentares.

Telefonia

A segunda CPI foi proposta pelo deputado estadual Wellington do Curso (PSC) e investigará a qualidade dos serviços de telefonia prestados no Maranhão. O objetivo, diz ele, é garantir que os maranhenses tenham os seus direitos enquanto consumidores respeitados.

O deoputado protocolou o requerimento, também já lido, com 37 assinaturas – número três vezes maior que o necessário para instauração da CPI. A leitura do documento, neste caso foi feita em julho.

“O primeiro passo já foi dado. Protocolamos requerimento para instaurar a CPI da Telefonia. Eu e outros 36 deputados estaduais assinamos essa ideia. O objetivo é apurar a qualidade do serviço prestado pelas emprestas de telefonia e garantir o cumprimento dos direitos dos maranhenses enquanto consumidores. Operadoras sem sinal, pontos cegos e outros problemas são comuns no dia a dia da população. A CPI vem para mudar essa realidade”, declarou Wellington.

Um comentário em “Assembleia do Maranhão retoma trabalhos com CPIs no radar

  1. Vocês parlamentares, deveriam abrir uma CPI para investigar do porquê a Secretaria de Educação do Estado está pagando o PIS PASEP aos servidores efetivos apenas R$ 540,00 quando deveria estar pagando R$ 1.320,00.
    Uma diferença de R$ 780,00 a menos.
    Segundo o governo federal (é Lei), todos os servidores que receberam até dois salários mínimos em 2022, têm direito a um salário mínimo.
    Investiguem isso.

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