A declaração de inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) tem levado especialistas a fazer projeções de cenários eleitorais sem a presença do ex-presidente na disputa de 2026.

Neste sentido, a Futura Inteligência avaliou, entre os dias 14 e 17 de julho, o desempenho de Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, e de Romeu Zema (Novo), de Minas gerais, e confrontos contra o presidente Lula, e também contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ambos do PT.

A consulta ouviu mais de 1 mil eleitores, por meio do método Cati (entrevista telefônica assistida por computador).

Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula venceria por 57,2% a 42,8%. Votos brancos, nulos e indecisos somariam 7,7%. Já contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o petista venceria por 60,4% a 39,6%. Brancos, nulos e indecisos somariam 10,9%.

Se Bolsonaro, por acaso, conseguisse recuperar os seus direitos políticos (o que hoje parece muito difícil), perderia para Lula por uma margem maior do que a registrada em 2022: o petista teria 56,3% contra 43,7% do ex-presidente. Votos em branco, nulos e indecisos somariam 7,3%.

Haddad

A pesquisa também projetou esses duelos caso o candidato fosse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o nome mais cotado para representar o campo da esquerda caso Lula não dispute a reeleição – ele disse durante a campanha que, caso fosse eleito, não tentaria um novo mandato.

Se a disputa fosse entre Haddad e Tarcísio, o petista teria 51,2% contra 48,8% do governador em um segundo turno. Brancos, nulos e indecisos somariam 10,6%. Já em uma eventual disputa com Romeu Zema, Haddad venceria por 56,1% a 43,9%. Brancos, nulos e indecisos somariam 14,9%.

Com informações de Veja