Cinco deputados e dois senadores da CPMI do 8 de Janeiro enviaram uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a investigação do recebimento de “pedras preciosas” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O caso ganhou repercussão depois de o Estadão revelar que mensagens trocadas por militares vinculados à Presidência da República indicariam que o casal teria recebido um envelope com as pedras em Teófilo Otoni, em 26 de outubro do ano passado.
Dentre os parlamentares que pedem investigação da PGR estão os maranhenses Duarte Júnior (PSB) e Rubens Júnior (PT).
A representação dos congressistas afirma que a denúncia reforça a possibilidade de uma prática de ilícitos “aptos a caracterizar improbidade administrativa” e solicita depoimentos à Polícia Federal de todos os envolvidos, além da colheita de provas e outras providências legais. Os e-mails, que foram obtidos pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, apontam que os presentes não teriam sido cadastrados oficialmente,
“Nesse ponto, chama-se a atenção à ordem expressa para que as pedras preciosas não fossem cadastradas no acervo da União. À vista disso, é mister que se investigue qual a verdadeira motivação da entrega das pedras preciosas. (…) Logo, questiona-se: quem presenteou Jair Bolsonaro? Qual o motivo da recusa em cadastrar o presente?”, indagam os parlamentares.
O que eles não contam na representação é que as supostas pedras preciosas, na verdade, são semipreciosas, entregues como presente pelo advogado Josino Correia Junior, morador de Teófilo Otoni.
À Folha de S. Paulo, Correia disse que quis presentear o ex-presidente com um souvenir da cidade. “São pedras semipreciosas. Comprei na véspera da vinda dele à cidade. Custaram R$ 400”, afirmou.
Os faz nada pelo MA em ação. Palhaço da irmã e o fantoche de dinossauro