Prisão de Lula foi ‘armação’, diz Toffoli ao anular provas da Odebrecht

CNN

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou todas as provas obtidas por meio do acordo de leniência da construtora Odebrecht e dos sistemas de propina da empresa. Esses elementos serviram de base para diversas acusações e processos na operação Lava Jato.

O magistrado declarou que essas provas são imprestáveis, e não podem ser usadas em processos criminais, eleitorais e em casos de improbidade administrativa.

“A prisão do reclamante, Luiz Inácio Lula da Silva, até poder-se-ia chamar de um dos maiores erros judiciários da história do país. Mas, na verdade, foi muito pior. Tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra legem”, diz o ministro no documento.

Em sua decisão, Toffoli também manda órgãos como a Advocacia-Geral da União, Procuradoria-Geral da República e Conselho Nacional de Justiça apurarem a responsabilidade de agentes públicos envolvidos na celebração do acordo de leniência.

Conforme o magistrado, há indícios de que as tratativas envolveram colaboração informal com autoridades estrangeiras, à margem dos canais oficiais.

Toffoli também criticou termos do acordo de leniência da Odebrecht, e determinou o envio de mais informações sobre a leniência. Este ponto abre brecha para uma possível revisão do próprio acordo da construtora.

5 pensou em “Prisão de Lula foi ‘armação’, diz Toffoli ao anular provas da Odebrecht

  1. Como pode um julgador que conforme uma revista Crusoé, que era uma revista de reportagens serias publica uma matéria intitulada o amigo do amigo do meu pai e onde segundo a revista o amigo do amigo do meu pai referia-se ao julgador. Então este vim falar em parcialidade onde poderia estar inclusive envolvido no esquema que so não foi investigado por que o mesmo suspendeu a investigação mandou retirar o documento do processo e por ultimo censurou a materia da resvista, então não há o que esperar do estagiario de ministro, outro apelido do mesmo.
    Não respeito o ministro como ministro e não o respeito como pessoa pois não sei quem ele é pessoalmente.
    Essa é apenas uma opinião.
    Link: https://oantagonista.com.br/brasil/o-amigo-do-amigo-de-meu-pai/

  2. Claro que ele chegaria a essa conclusão. Advogado, petista, trabalhou sempre com o seu colega ex-presidiário. A lógica seria essa, simples…

  3. Quadrilha de bandidos da nojo desses “ministros” apadrinhados indicados por políticos por isso. Da nisto. Vou te favorecer em agradecimento ao favor de ter me indicado pra tá aqui pra te defender. País da putaria. Concurso para ministro já!

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