O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, fez uma manobra nesta quarta-feira, 13, para evitar ser convocado para explicar o sumiço das gravações dos ataques de 8 de janeiro das câmeras de segurança da Pasta. Ele anunciou que iria voluntariamente à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CCFC) da Câmara, para responder questionamentos sobre o assunto, mas não informou data.
O colegiado havia pautado um requerimento do vice-líder da oposição, Evair Vieira de Melo (PP-ES), para convocá-lo. Antes da sessão, o ministro avisou à presidente da CCFC, deputada Bia Kicis (PL-DF), que compareceria se o pedido de convocação fosse transformado em convite, como aconteceu.
A deputada sugeriu o dia 25 de outubro, mas a equipe de Dino ainda diz que ele ainda vai verificar a agenda.
Com o gesto, Dino também busca se antecipou à oposição e esvaziou um pedido de convocação pautado em outra comissão, a de Comunicação, como revelou a Coluna. Diante da confirmação da ida do ministro como convidado para a CCFC, e da articulação do governo, não houve quórum e a reunião que analisaria a convocação foi cancelada.
Não foi por falta de tentativa da oposição. O autor do pedido de convocação, o deputado Bibo Nunes (PL-RS), tentou até o final conseguir presença e os votos para Dino ser convocado. Agora, ele articula com Bia Kicis participação na reunião na Comissão de Fiscalização para também questionar o ministro sobre as imagens deletadas.
À Coluna, Bia Kicis disse que não aceitaria uma sessão conjunta entre as comissões, pois considera que a reunião poderia ficar tumultuada.
Por que Dino não quer ser convocado
Se fosse convocado, o Flávio Dino teria que comparecer na data definida pelo presidente da Comissão de Comunicação, Amaro Neto (Republicanos-ES). Além disso, uma convocação é vista como instrumento que causa maior desgaste a ministros.
Já como convidado, ele pode negociar a data e ganhar tempo. À Coluna, Bia Kicis afirmou que a audiência deve ocorrer somente no dia 25 de outubro.
Oposição queria ouvir ministro na CPMI do 8 de janeiro
Dino é um dos principais alvos da oposição no Congresso, principalmente na CPMI do 8 de janeiro. Primeiramente, ele negou o envio das gravações para a comissão que investiga os ataques golpistas. Após pressão do presidente do colegiado, Arthur Maia (União-BA), e ameaça de envolvimento do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro enviou imagens. O problema é que foram enviadas gravações de apenas quatro das 185 câmeras da estrutura do Palácio da Justiça, como revelou o Estadão.
Na ocasião, Flávio Dino justificou a falta de gravações alegando que o sistema do Palácio da Justiça, que fica ao lado do Congresso Nacional, tem capacidade de armazenamento limitada a menos de 30 dias. Dessa forma, o que foi gravado vai sendo apagado à medida em que imagens mais recentes são armazenadas. (Estadão)
Deixe de ser ridículo! O Supremo tá até julgando os extremistas, lunáticos, terroristas e condenando e vc com essas bobagens. O gov atual é vítima desses golpistas canalhas.N tente inverter a ordem das coisas. Seu canalha! Gado do inferno!
kkkk
https://twitter.com/schmittpaula/status/1692491949100404951
Como vc se identifica?
Sempre um inconformado
Seu jumento de carroça com viseiras laterais, apaixonado por criminosos da EXTREMA ESQUERDA ESQUERDA, doente mental, quem invadiu os prédios da República foram os comparsas de vcs , da ESQUERDA, acostumado a a invadir tudo , rouba e tudo é desprezar tudo. Dinóquio sorvetao, o CUBA DA ODEBRECHT-PROPINEIRO DA OPERAÇÃO LAVA JATO, foi quem coordenou tudo, é só mostrar as imagens, nas esse criminoso é tão bandido como TU que o defende!