Professor executado em Pio XII era crítico do grupo de Almeida Souza

Na noite da última segunda-feira, 23, a cidade de Pio XII testemunhou um crime brutal com o assassinato de Pedro Lopes de Oliveira Filho, conhecido na cidade como “Pedrinho”, dentro da AABB, desencadeando uma investigação em curso pela Polícia Civil do Maranhão.

Pedrinho era um crítico ferrenho da gestão municipal e se destacou por sua ativa militância, denunciando os problemas que assolavam a cidade. Sua morte ocorreu em meio às críticas contundentes que dirigia ao prefeito Aurélio da Farmácia e seu irmão, Almeida Souza, prefeito da cidade vizinha de Igarapé do Meio.

Os vídeos de Pedrinho não se limitavam a críticas políticas, mas também abordavam questões que afetavam a comunidade local. Ele usava suas redes sociais como plataforma para expor falhas na administração e solicitar mudanças que beneficiariam os habitantes de Pio XII.

No entanto, cerca de um mês antes do trágico evento, Pedrinho surpreendeu a todos ao apagar todos os seus vídeos e revelar a um amigo próximo que não pretendia mais se envolver em críticas à gestão municipal. Os motivos dessa mudança de postura não foram revelados.

A tragédia de segunda-feira ocorreu durante a comemoração do 37º aniversário de Pedrinho, naquele que é um dos locais mais tradicionais da cidade. Enquanto amigos e familiares se preparavam para cantar os parabéns, dois homens armados invadiram o local e abriram fogo contra o pré-candidato a prefeito. Os disparos foram fatais, e Pedrinho foi atingido por vários tiros, resultando em sua morte imediata.

Nesta quarta-feira, 25, os investigadores da Polícia Civil que atuam no caso devem conceder uma entrevista coletiva na cidade de Santa Inês. Nenhuma linha de investigação foi anunciada ainda. Mas é provável que nenhuma seja descartada.