O vereador Domingos Paz (Podemos) contestou há pouco, por meio de nota oficial, a informação prestada pela procuradora-geral da Câmara Municipal de São Luís, Jéssica Araújo, de que ele teria afirmado que se dirigiria à sede do Legislativo municipal armado para matar dois vereadores e depois tirar a própria vida.
A denúncia foi formalizada pela advogada em boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil.
No comunicado, o parlamentar se diz vítima de “acusação caluniosa”, afirma que jamais chegou perto de uma arma de fogo e que não teria coragem de atentar contra a vida de alguém.
“Tenho 52 anos, nunca cheguei perto de uma arma de fogo e jamais teria a coragem de tentar algo contra a vida de quem quer que seja, ou contra a minha própria vida. Minha vida é regida pela Palavra de Deus, na qual a comunhão, o amor ao próximo, a paz e a valorização da vida são princípios inegociáveis”, destaca o vereador na nota.
Segundo Paz, na discussão de terça-feira, 24, com o vereador Álvaro Pires (PMN), ele foi “levianamente atacado”, mas diz que em nenhum momento tentou agredir alguém ou dirigir palavras ameaçadoras.
“Como é do conhecimento de todos, na última terça-feira, durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Luís-MA, fui levianamente atacado, mas em nenhum momento eu tentei agredir qualquer vereador ou dirigir palavras de cunho ameaçador a quem quer que seja.
Sempre ajo com todo o respeito que aquela casa exige em relação aos meus pares, pois entendo ser possível um debate divergente e respeitoso. Reafirmo mais uma vez que estou sendo vítima de uma perseguição política de forma extremamente cruel. Minha equipe jurídica seguirá tomando as providências cabíveis para a total resolução e esclarecimento dessa acusação sem fundamento”, conclui.