O caso envolvendo a (quase) contratação do “Instituto Juju e Cacaia Tu és uma benção” para fazer o pré-Carnaval e o Carnaval de São Luís ainda está cheio de pontas soltas, mesmo após uma nota da Secult informando a anulação do contrato.
Uma das dúvidas que persiste diz respeito à montagem da estrutura da chamada “Cidade do Carnaval”.
Segundo o extrato do termo de colaboração firmado entre a pasta e a escolinha, esta receberia R$ 6,9 milhões para a execução do projeto “Carnaval de São Luís 2024″, com as seguintes definições: ‘Pré-Carnaval Circuito Cidade do Carnaval; Carnaval Circuito Cidade do Carnaval; Carnaval da Madre Deus; Carnaval de Passarela de São Luís 2024; Apuração das notas dos desfiles da Passarela do Samba; Baile da Corte Momesca; e São Luís Gospel”.
De acordo com a gestão municipal, mesmo com a anulação do contrato, no entanto, “a programação já anunciada está mantida, uma vez que a apresentação de artistas e os serviços de infraestrutura de eventos são objeto de contratações específicas”.
Ora, se não era escolinha quem deveria montar a “Cidade do Carnaval”, a quem foi destinada essa missão?
E um adendo: veja que o termo de colaboração também previa que o Instituto Juju e Cacaia realizasse o “Baile da Corte Momesca”, que ocorreu na mesma sexta-feira, 26, da assinatura do contrato.
Neste caso, quem o produziu?
E quanto custou tudo isso, que foi pago “por fora” desse termo de colaboração?
Perguntas que precisam ser respondidas com transparência…