Seic investiga se dinheiro deixado no ‘Carro do Milhão’ era propina

O superintendente estadual de Investigações Criminais, delegado da Polícia Civil Augusto Barros, afirmou nesta nesta segunda-feira, 5, em entrevista à TV Mirante, que as investigações sobre o carro encontrado com R$ 1 milhão no porta-malas no Renascença, na semana passada, apuram a relação entre o local onde foi veículo foi deixado e a existência, na mesma via, de uma casa registrada como sede de uma empresa da esposa de Antônio Braide, irmão do prefeito Eduardo Braide, e do deputado estadual Fernando Braide, ambos do PSD.

O Clio ficou em frente ao número 20 da Rua das Andirobas, onde, segundo dados da Receita Federal, funciona a empresa C. S. Loiola Braide, de propriedade da médica Clarice Sereno Loiola Braide, esposa de Antônio.

“Esses dados têm sido trabalhados dentro do bojo da investigação, para que a gente possa definir se há relevância, na investigação, ter essa casa como tendo algum tipo de correlação com o problema que está sob investigação, ou não”, declarou Augusto Barros.

Segundo ele, a principal linha de investigação atualmente leva em conta a possibilidade de o valor milionário ser oriundo de propina.

“A linha de investigação atual é que esse dinheiro, sim, pode ter correlação com algum tipo de desvio de recurso público, algum tipo de recebimento de propina”, completou.

À TV Mirante, Clarisse Braide, dona da empresa registrada no endereço, disse por meio de advogado que todos os fatos serão esclarecidos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *