O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), manifestou-se nesta quarta-feira, 7, pela primeira vez, sobre o caso do carro encontrado com R$ 1 milhão no porta-malas, no Renascença, na semana passada.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele diz que não sabia nada sobre o assunto, que o carro utilizado para resgatar Guilherme Teixeira, um dos ex-assessores investigados, era usado por Antônio Braide, seu irmão – com quem não fala há aproximadamente três anos -, e que aguarda que a polícia identifique e puna quem eventualmente tenha cometido algum crime.

“Quem não deve, não teme, pois sei que nada tenho a ver com esse episódio”, disse.

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O gestor também reclamou da imprensa. Disse que encaminhou nota a todos os veículos de comunicação que pediram. “Mas em alguns desses veículos de comunicação, essa nota não foi lida”, disse.

Em relação ao Blog do Gilberto Léda, a afirmação não é verdadeira. Encaminhamos duas solicitações ao canal de atendimento à imprensa da Prefeitura de São Luís – uma no dia 2 de agosto, outra no dia 5. Nenhuma delas foi atendida.

Relação com o irmão

Ao mencionar o surgimento do nome de um dos seus irmãos no episódio, o médico Antônio Braide, Eduardo garantiu que não tem qualquer relação com ele “há quase três anos”.

“Esse carro que está em nome da minha mãe é um veículo de uso do meu irmão, Antônio Carlos, com o qual já não falo, nem tenho nenhum tipo de relacionamento, há quase três anos”, declarou, referindo-se ao Honda Fit preto que aparece em imagens já em poder da polícia “resgatando” Guilherme Teixeira no dia 16 de julho.

“Portanto, não vou permitir que o nome da minha mãe seja manchado por quem quer que seja”, completou.