A “Operação 18 Minutos”, deflagrada nesta quarta-feira, 14, pela Polícia Federal, tem relação com uma possível fraude processual para o saque de um alvará milionário para o pagamento de honorários advocatícios numa ação envolvendo um banco público.
Segundo os federais, a PF identificou diversas movimentações suspeitas decorrentes de saque de alvará judicial expedido no bojo de um processo possivelmente fraudulento, envolvendo desembargadores e juízes em prejuízo da instituição financeira.
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TJMA diz, em nota, que colabora com investigação da PF
Advogados e juízes também entre os alvos de ação da PF no TJMA
Os fatos relacionavam-se à tramitação de execução de título extrajudicial promovida por um ex-advogado do banco, agora figurando como investigado, em que se postulava direito de crédito relativo a suposta verba honorária.
O pedido foi deferido e o montante distribuído entre as pessoas da pretensa organização criminosa. Analisando os processos, a PF diz que identificou inúmeras fraudes processuais, a exemplo de manipulação na distribuição do caso, cálculos de correção monetária injustificados ou inexistentes e celeridade seletiva, culminando na expedição de alvarás.