Com 100% das urnas apuradas desde domingo, 6, a cidade de Bequimão ainda não sabe quem será o seu próximo prefeito a partir de 1º de janeiro de 2025.

Dono de 52,76% dos votos válidos, o candidato do MDB, Zé Martins, está com a candidatura indeferida, e aguarda julgamento de recurso pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão para garantir-se as condições de elegibilidade.

Se este pedido não for aceito pela Justiça Eleitoral, a votação dada ao emedebista será anulada, e, como ele obteve mais de metade dos votos válidos, segundo especialistas ouvidos pelo Blog do Gilberto Léda, não assume o segundo colocado, Dico da Farmácia (PSB), sendo necessária uma nova eleição na cidade.

Caso parecido ocorreu na eleição de 2018, quando o mais votado em Bacabal, Zé Vieira, teve a candidatura indeferida e os eleitores da cidade precisaram retornar às urnas em 2018, para uma eleição suplementar (reveja).

Entenda o caso

O questionamento sobre a regularidade da candidatura de Zé Martins decorre de um debate que já existe em Bequimão desde 2020, quando o atual prefeito, João Batista Martins, elegeu-se prefeito.

Naquela ocasião, ele venceu o pleito para suceder justamente Zé Martins, que vinha de dois mandatos consecutivos.

Ocorre que, para o Ministério Público Eleitoral (MPE), apesar de primos, João e Zé Martins seriam, na verdade, irmãos de criação, sendo assim reconhecidos pelos moradores do município.

Zé Martins é sobrinho de João Batista Cantanhede Martins, o Juca Martins, já falecido, que por sua vez é pai de João Batista Martins.

Em 2020, João Batista Martins acabou conseguindo o deferimento da candidatura, derrubando o argumento de que sua eleição seria um terceiro mandato familiar.

Agora em 2024, o MPE usa o mesmo entendimento para derrubar a candidatura de Zé Martins. E já conseguiu decisão favorável no 1º grau, restando apenas recursos a serem julgados pelo TRE-MA e, possivelmente, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com 8.664 votos, a vereadora Concita Pinto (PSB), consagrou-se como a mulher mais votada nas eleições de São Luís neste domingo (6). A parlamentar conquistou seu terceiro mandato, sendo, ainda, a segunda mais votada de seu partido.

“Me sinto honrada e agradeço a Deus e ao povo de São Luís esse reconhecimento do nosso trabalho. Um trabalho dentro das comunidades, ouvindo as demandas e buscando soluções para esses problemas. Um trabalho árduo, mas que me deixa realizada em poder ajudar quem mais precisa”, afirmou a vereadora.

Concita Pinto vai para o seu terceiro mandato consecutivo. Foi eleita pela primeira vez em 2016. Desde então, são mais de 60 leis, sancionadas e promulgadas, mais de R$ 6 milhões em recursos destinados para a Saúde do Município.

É de autoria da parlamentar, a Lei 7.209/2023, que tornou obrigatório o diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista, nas redes públicas de Saúde e de Educação. Assim como a Lei 6.504/2019, que garante vagas em creches para filhos de mulheres vítimas de violência doméstica.

“Nosso mandato sempre esteve a serviço da população. Tenho causas importantes assumidas, como a defesa das mulheres, dos idosos e das pessoas com deficiência. Nunca fugi de nenhum debate e manterei firme meus posicionamentos em defesa dos direitos da população”, completou Concita Pinto.

Sobre as expectativas para o terceiro mandato, a vereadora ressalta que será de muito mais trabalho dentro das comunidades.

“Foi dentro das comunidades, lado a lado com as pessoas, que construímos a nossa história na Câmara de São Luís. E é assim que seguirei trabalhando. Todo dia, de forma árdua, constante. Esse trabalho vai continuar, sob as bênçãos de Deus, para fazer muito mais por quem mais precisa, sendo a voz das comunidades”, finalizou.

Condenado pelo plenário da Câmara Municipal de São Luís por crimes sexuais, e cassado, Domingos Paz (DC) sofreu uma segunda derrota neste ano.

Na eleição de domingo, 6, ele não conseguiu eleger a mulher, que o substituiu na disputa em virtude da sua inelegibilidade por oito anos.

Josélia Rodrigues (DC) obteve 3.568 votos, e ficou de fora da lista de eleitos para o Legislativo da capital maranhense.

Pior: como faltaram 214 votos para o Democracia Cristã atingir o quociente eleitoral, nem como suplente ela ficou.

Agora, só em 2028…

A primeira-dama de Sítio Novo, Janete Martins, não levou muita sorte com uma aposta que fez na eleição deste ano.

Durante a campanha, ela apostou com um eleitor que a candidata a vereadora Karoline Rodrigues (MDB) não teria 700 votos.

Mas a emedebista obteve 701.

Resultado: ela perdeu um Chevrolet Equinox e entregou a chave do veículo logo após o fim da totalização dos votos.

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O Instituto Datailha de pesquisas eleitorais simplesmente cravou o resultado do pleito de 2024 em São Luís.

Na última pesquisa realizada na capital maranhense – com dados colhidos após o debate da TV Mirante – a empresa apontou, por exemplo, que o prefeito Eduardo Braide (PSD) se reelegeria com 71,1% dos votos válidos.

O gestor emergiu das urnas com 70,1%, diferença de apenas 1 ponto percentual.

O percentual de Duarte Júnior (PSB) foi ainda mais preciso: 22,2%, segundo o instituto, contra 22,6% das urnas – diferença de incríveis 0,4%.

O mesmo ocorreu em relação a todos os demais candidatos (veja acima).

Uma resposta e tanto ao críticos.

Nem tudo foi decepção para o deputado federal Duarte Júnior (PSB) na eleição para prefeito de São Luís.

Se, por um lado, ele amargou uma fragorosa derrota para o prefeito Eduardo Braide (PSD) – reeleito em primeiro turno, com 70,12% dos votos -, por outro, o socialista viu sua votação na capital definitivamente consolidada.

Duarte terminou a disputa com 129.962 votos. Proporcionalmente, os 22,56% são menores que os 22,15% de 2020. Mas em termos absolutos, a votação do parlamentar cresceu: foram 13 mil votos a mais que os 113.430 de quatro anos atrás.

E ninguém pode negar que esse é um voto exclusivamente do próprio Duarte. O que o lhe rende cacife o suficiente para, em “condições normais de temperatura e pressão”, garantir uma reeleição tranquila para a Câmara dos Deputados em 2026.

E lhe serve como um alicerce, um privilegiado ponto de partida, se ainda pensar em novamente disputar a Prefeitura de São Luís em 2028.

Principalmente num cenário em que Braide não poderá mais ser candidato. E depois de terminar a campanha com a imagem de um político mais maduro, mais experiente e ainda mais vinculado ao dia a dia da cidade.

Vale aguardar…

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Um dos resultados mais aguardados da eleição deste ano no Maranhão era o de Caxias.

Quinto maior colégio eleitoral do estado, o município teve uma disputa voto a voto entre Gentil Neto (PP) e Paulo Marinho Júnior (PL).

O liberal passou praticamente toda a campanha liderando as pesquisas. E parecia que levaria com certa tranquilidade.

E foi aí que o prefeito da cidade, Fábio Gentil – tio do progressista -, entrou em cena.

O gestor chamou a responsabilidade de fazer campanha para o seu candidato, também como uma forma de defender a sua gestão, iniciada ainda em 2017.

A atuação foi tão decisiva que, em alguns momentos, Paulo Marinho Júnior debatia mais com ele do que com o próprio adversário no pleito.

Fábio sabia o que estava fazendo.

E o resultado da urnas, com a vitória apertada de Gentil Neto (48,70% a 48,07%) mostra que a estratégia foi bem pensada – e executada…

Um empresário foi assassinado a tiros por volta das 19h desse domingo (6), no Centro de Santa Inês. Francisco de Assis Neto, de 32 anos, estava em um Porsche preto quando foi atingido pelos disparos.

O atirador ainda efetuou tiros para o alto em via pública. Em seguida, ele fugiu em uma motocicleta. A mulher que estava com o empresário no carro não sofreu nenhum ferimento. Empresário foi morto no interior de Porsche.

Várias pessoas que estavam na Praça da Matriz ouviram os tiros. Após o barulho dos disparos cessar, testemunhas se aproximaram e tentaram socorrer a vítima.

Francisco de Assis Neto foi levado para o hospital, mas não resistiu. Ele era morador do povoado Estaca Zero, na zona rural da cidade de Bela Vista do Maranhão, e tinha negócios em Santa Inês. A Polícia Civil investiga o caso.

As informações são do Imirante

Além de João Batista Segundo (PL), que assumirá a vaga de Juscelino Marreca (PRD), outros dois suplentes assumirão mandatos na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Pelo PSB, Edson Araújo herdará a cadeira de Rafael Leitoa, eleito prefeito de Timon com 44,34% dos votos.

Já no MDB, a eleição de Roberto Costa como prefeito de Bacabal, com 55,07%, levará Keké Teixeira a uma cadeira no Legislativo estadual.

Os três assumem a partir de primeiro de janeiro, quando os gestores eleitos tomam posse nos seus respectivos municípios.

Expectativa

Quem fica na expectativa, agora, é o primeiro suplente do PP, Catulé Júnior. Isso porque o partido tem ainda Rildo Amaral na disputa pelo cargo de prefeito em Imperatriz.

O progressista disputará o segundo turno da eleição no segundo maior colégio eleitoral do Maranhão com a suplente de deputado federal Mariana Carvalho, do Republicanos.

O candidato a vereador Pintinho Itamaraty, do PRD, ficou de fora da Câmara Municipal de São Luís por causa de três votos.

O filho do ex-deputado federal e ex-vereador Pinto Itamaraty obteve 3.346 votos. Se tivesse três a mais, estaria dentro.

A conta é simples.

O PRD obteve, no total, 41.236 votos. Com isso, elegeu apenas dois vereadores.

Já o Podemos, que elegeu três, obteve 41.238.