O secretário de Estado da Saúde do Maranhão, Carlos Lula, atual presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), declarou ontem 9, que será “impossível na prática” a fiscalizar a quarentena de viajantes que chegam ao Brasil sem apresentar o passaporte da vacina.

A medida foi anunciada na quarta-feira, 8, pelo governo federal, que rechaçou a exigência de passaporte vacinal para passageiros que entrarem no Brasil país.

“Há uma diferença razoável entre o que se prevê numa norma e a realidade. Na prática, ao delegar tudo a estados e municípios, podemos ter inviabilizado a possibilidade de vigilância em tempo real dos não vacinados”, disse.

Lula aponta como uma das dificuldades o envio, pela Anvisa, da listagem de passageiros que desembarcam.

“Temos relatos de estados recebendo em dezembro listas de passageiros de novembro.” No entanto, o presidente do Conass ainda frisou que “a responsabilidade será do próprio cidadão de se comprometer com o documento assinado na hora do embarque, documento do viajante, onde ele se compromete a fazer essa quarentena”.