Dino não se sente traído, mas decepcionado por racha na base

O governador Flávio Dino (PSB) comentou ontem, 31, ao sair da reunião com aliados no Palácio dos Leões, as decisões do senador Weverton Rocha (PDT) e do ex-secretário de Estado da Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo (SD), de manter suas pré-candidaturas ao governo, mesmo depois de a maioria da base governista optar pelo projeto do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Apesar da “pequena dissidência”, o socialista acredita que entre 70% e 80% do grupo permaneceu unido.

“Eu diria que nós temos uma pequena dissidência no nosso grupo, mas 70%, 80% da nossa base política, lideres municipais, dos partidos, estão unidos em torno do Brandão. Então, eu lamento, mas reconheço que essas dissidências às vezes acontecem, essa cisões. O que é mais importante é mirar no pensamento da maioria, e a maioria está com a pré-candidatura do Brandão”, declarou, em entrevista exclusiva ao Imirante.

Dino também disse não se sentir traído, mas “decepcionado” e “entristecido”.

“A traição não é a palavra adequada, porque ela incute um juízo moral. É claro que você se sente decepcionado, é claro que você lamenta, é claro que se entristece, mas jamais a apalpar traição é aquela que eu usaria. E eu tenho, ao contrário disto, muita esperança. Eu tenho a justa expectativa de que, neste processo que irá até as convenções, muita gente ainda vai se somar ao Brandão. Quem sabe outros que estão, neste momento, se declarando candidatos não mudem de ideia? Nós temos um processo longo pela frente”, completou.

5 pensou em “Dino não se sente traído, mas decepcionado por racha na base

  1. Bom dia, Flávio Dino pode entender um pouco de leis mas, de matemática, principalmente no que tange à esteatítica, dizer que Brandão está com 70 a 80 porcento da base mostra a falta de coerência.

  2. Todos com muito cuidado com a palavra, ainda estamos em período pré-eleitoral, embora a campanha já esteja nas ruas há muito, o cuidado se dá até mesmo pela simetria de valores que guardam os grupos!!!, agora com o grupo governamental de fato e os demais, grupo rachado, “magoado”, enfim qualquer termo que se queira usar no momento, optam pelo aparelhamento de forma maciça do Estado, apadrinhamento e o esquecimento que o Estado tem que “desinchar”, as pessoas tem que ter na verdade oportunidades, mas o que vimos ao longo dos últimos 7 anos mais do que nunca foi o peixe sendo fornecido, capacitação para se virar pescador, isso nem nos maiores pesadelos de todo governo populista e ineficiente.

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