Não há no Brasil lei específica sobre gordofobia como a sofrida por Dino

 Valter Campanato/Agência Brasil

Ao reagir a um ataque de gordofobia proferido por um advogado comentarista da Rádio Guaíba, de Porto Alegre (RS), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), disse esperar retratação e citou o Código Penal e o Código de Ética – neste caso, certamente referindo-se ao código da OAB.

As menções de Dino devem-se ao fato de que não há lei específica no Brasil sobre o tema. Alguns tribunais e juízes vêm enquadrando os casos como injúria e assédio moral, de acordo com levantamento feito pelo Data Lawyer para o jornal O Globo, divulgado neste mês.

Segundo a pesquisa, o Judiciário brasileiro recebeu 688 ações contra gordofobia a partir de 2014. Desse total, 87% foram ajuizada apenas de 2020 para cá.

Ainda segundo o Data Lawyer, só 2% dos processos ajuizados de 2014 para cá foram totalmente favoráveis ás vítimas de gordofobia, enquanto 33% foram parcialmente favoráveis. Minas Gerais e São Paulo receberam a maior parte das reclamações.

Com informações do Conjur

5 pensou em “Não há no Brasil lei específica sobre gordofobia como a sofrida por Dino

  1. Então chamar o Professor de Deus de gordo é mentira e ainda é crime?
    Ele tá mesmo sarado, nós todos que estamos cegos.
    É brincadeira para não dizer palhaçada, um negócio desses.

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