Ministro Jader Filho assina novas portarias do ‘Minha Casa, Minha Vida’

O ministro das Cidades, Jader Filho, assinou nesta quinta-feira, 15, as novas portarias do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. Elas serão publicadas no Diário Oficial da União e poderão ser acessadas por prefeituras, empresas e governos dos estados para realizar novas contratações.

O programa começou em 2009 sob gestão do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ficou estagnado no governo Jair Bolsonaro.

“É mais casa, mais emprego e mais dignidade para o povo brasileiro. O Minha Casa, Minha Vida voltou”, declarou o ministro.

Na última terça-feira, 13, os senadores aprovaram projeto de lei de conversão da Medida Provisória 1.162/2023, que recria o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O texto seguiu para sanção presidencial.

O programa

O programa vai atender famílias com renda mensal de até R$ 8 mil, em áreas urbanas, e de até R$ 96 mil no ano, na zona rural.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 7 de junho, porém com alterações. Uma delas é a permissão do uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para projetos de iluminação pública, saneamento básico, vias públicas e drenagem de águas pluviais.

Há previsão de aplicar, no mínimo, 5% dos recursos do programa no financiamento da retomada de obras paradas, reforma ou requalificação de imóveis inutilizados e construção de habitações em cidades de até 50 mil habitantes.

Outra mudança é o desconto de 50% na conta de energia de quem for inscrito no CadÚnico, cadastro dos programas sociais do governo.

Classe média

Nesta terça-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ampliar o programa para atender outras faixas de renda, em especial, a classe média.

“Nós precisamos fazer não apenas o Minha Casa, Minha Vida para as pessoas mais pobres. Precisamos fazer o Minha Casa, Minha Vida para a classe média”, disse Lula durante estreia do bate-papo semanal Conversa com o Presidente, ao lado do jornalista Marcos Uchôa.

“O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil esse cara também quer ter uma casa e esse cara quer ter uma casa melhor”, afirmou.

“Então vamos ter que pensar em todos os segmentos da sociedade para a gente fazer com que as pessoas se sintam contempladas pelo governo”, garantiu o presidente.