Cândido Mendes: Fantástico abordará caso do vereador que jogou dinheiro pela janela

O repórter Maurício Ferraz, do Fantástico, está em Cândido Mendes.

Nos últimos dias, ele ouviu moradores e lideranças locais sobre o caso do vereador Sababa Filho, que acusa o prefeito Facinho de ter-lhe subornado para que ele renunciasse ao mandato.

O parlamentar – que jogou o dinheiro fruto do suposto suborno pela janela da Câmara Municipal – também foi entrevistado.

A reportagem deve ir ao ar no domingo, 13.

4 pensou em “Cândido Mendes: Fantástico abordará caso do vereador que jogou dinheiro pela janela

  1. Engraçado, todos os jornalistas, autoridades, repórteres, intelectuaus, ninguém se perguntou ainda o porquê o vereador escolheu jogar o dinheiro pela janela em vez de entregar ao promotor, ao juiz??
    E aí que o “matuto” bota os doutores no bolso, aplica um golpe em quem queria comprá-lo e ainda sai com fama de herói.
    Vamos supor que o vereador aceitou a proposta já com o intuito desde o início de denunciar o prefeito, seu inimigo, chamar a atenção da mídia e ainda ficar com a grana sem ter o dever de devolver.
    Ora, veio então a genialidade do matuto, a mesma geniaidade do menino que pra roubar o velho senhor, dono do comercio que o empregava, comprou um cadeado idêntico ao do patrão para roubar-lhe. O velho andava com a chave no pescoço, mas ao se distrair o velhaco larápio trocava o cadeado durante o dia e então o velho trancava o comércio com o candeado do empregado e a noite o safado voltava ao comércio, abria o cadeado, roubava o dinheiro da venda e ao sair trancava a porta com o cadeado verdadeiro, do velho, pela manhã o dono chegava e com a chave no pescoço abriria a porta, achando que tudo estava certo, porém o pobre senhor levou muito tempo para descobrir que estava sendo roubado e ligar o mistério do desaparecimento do dinheiro do caixa, sem arrombamento, a engenharia maquiavélica de seu funcionário.
    Ora, voltando ao caso de suborno, depois de jogado pela janela, nunca mais esse dinheiro poderá ser contado. Se tinha 250 mil e jogaram 50, 100 mil ninguém vai poder saber.
    Quem vai contar?
    Quem deu não pode exigir a devolução, nem a Justiça pode exigir do vereador que o devolva integralmente ao cofres públicos, apos denunciar o fato. Ele dirá, ô doutor, eu joguei o dinheiro todo pela janela pro povo, todo mundo viu.
    E os imbecis aplaudem!
    Gênio, é gênio desde cedo, para o bem ou para o mal.

  2. E quem deu o dinheiro também não vai poder contestar os fatos, porque estaria assumindo o crime. Então, golpe perfeito. O vereador chega com a bolsa cheia de dinheiro, ninguém sabe ao certo quando, onde e como ele recebeu, nem a quantia que estava na bolsa naquele momento, se ele trocou, se ele tirou parte, tudo que se sabe é apenas o que ele diz e o outro lado, por razões óbvias, vai negar e silenciar com a verdade. A verdadeira vítima, o erário público que ficou no prejuízo. Em vez de entregar a bolsa intacta com todo o dinheiro, o vereador simulou que jogou toda a grana, mas pode ter lançado apenas 100 mil pela janela e ficado com 150 mil. Ninguém percebeu isso? Golpe de cinema, digno de Hollywood.

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