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Em meio ao debate sobre o conflito armado entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, chamou atenção o silêncio do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB).
A postura, no entanto, deve ter razão de ser.
Pesquisando nos meus alfarrábios, encontrei um fato curioso relacionado à passagem do socialista pelo Governo do Maranhão.
No início do mês de outubro de 2017, o então chefe do Executivo estadual recebeu no Palácio dos Leões Seyed Ali, que era o embaixador do Irã (foto acima e vídeo logo abaixo).
No fim do mesmo mês, contudo, negou-se a receber em audiência no mesmo Palácio dos Leões o então embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley. O caso foi denunciado à época por um grupo de evangélicos que acompanhavam o diplomata.
Dino alegou na ocasião estar com uma virose contagiosa e cancelou a agenda, que acabou sendo cumprida pelos então secretários Marcelo Tavares (Casa Civil), Márcio Honaiser (Agricultura) e Adelmo Soares (Agricultura Familiar).
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Para líderes evangélicos que acompanhavam Shelley durante sua estada no Maranhão naquele ano, a decisão de Flávio Dino foi ideológica.
“O governador já recebeu o embaixador do Irã e faz diversos gestos aos chineses, que são governos mais próximos da sua ideologia comunista. Mas se nega a receber o embaixador de Israel”, reclamou um deles, após cerimônia de entrega do título de cidadão maranhense ao embaixador, na Assembleia Legislativa.
Uma coisa pode não ter nada que ver com a outra. Mas que é curioso, é…