Após a repercussão do chamado “Caso Educalis” – quando um pai denunciou que seu filho teve matrícula barrada na escola por ser autista -, o Conselho Estadual de Educação decidiu rever uma regra que validava a postura da instituição.
Em reunião nesta quinta-feira, 9, o colegiado revogou a resolução que limitava a três o número de alunos neurodivergentes por turma em escolas do MA.
A informação foi confirmada pelo secretário de Educação do Estado, Felipe Camarão (PT).
Foi dele, que também é vice-governador, o pedido para a alteração.
Veja:
Gente, eu sou a favor da inclusão, porém, não pode ser feita de qualquer jeito, de modo a comprometer, inclusive, a qualidade do atendimento. É desumano você jogar nas costas de uma professora e uma ajudante (quando tem) um número excessivo de crianças especiais. Isso compromete a atenção do profissional que tem que se dividir e rebolar pra dar conta de todos. Estão pensando apenas na repercussão política do fato, mas, somos nós professores, mmais uma vez que iremos nos sobrecarregar, embora goste muito do que faça, contudo, tenho limitações físicas, humanas, e não estão levando em consideração o profissional. Os Educadores do Estado estão horrorizados com a politização dessa situação e da forma como expõe o professor ao extremo desgaste psico-laboral. Pensem nisso!