‘Mestrão’, que aconselhou Moro em sabatina de Dino, já trabalhou com Ricardo Arruda

Uol

Depois de aparecer abraçado com o ministro da Justiça, Flávio Dino, durante a sabatina na CCJ (comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Sergio Moro (União Brasil-PR) foi alertado por um aliado em conversa de WhatsApp, identificado apenas como “Mestrão”, a não expor seu voto.

“Mestrão” é Rafael Travassos Magalhães, 28, segundo O Estado de S. Paulo. Ele trabalha como auxiliar parlamentar de Moro desde agosto deste ano.

Antes de assumir o cargo no gabinete de Moro, ele trabalhou com o deputado estadual do Paraná Ricardo Arruda, entre 2016 e 2018. Lá, tinha um salário de R$ 19.551,64.

Magalhães foi citado em uma apuração do MPPR (Ministério Público do Paraná) como uma das pessoas que teriam tido envolvimento com um esquema de “rachadinha” no gabinete de Arruda. Segundo o jornal O Globo, a ingestigação apontou que “Mestrão” realizava saques e movimentações que teriam indícios de fracionamento.

Agora, Magalhães trabalha com redes sociais. Também segundo o Estadão, ele trabalhou com o ex-deputado federal Fernando Francischini e seu filho, Felipe Francischini, além de ter atuado na campanha do União Brasil no Paraná.O apelido “Mestrão” foi dado porque ele tem o costume de chamar outras pessoas de “mestre” ou “super-mestre”, conforme relataram fontes ao jornal.

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